Respostas
Resposta:
a península Itálica era uma região dividida em várias unidades políticas independentes entre si. Com as decisões do Congresso de Viena, passou a ser dominada por austríacos e franceses, bem como pela Igreja Católica. O desenvolvimento industrial levou ao crescimento das cidades e à intensificação do comércio. Para dar continuidade ao processo de crescimento e expansão de suas atividades no exterior, a burguesia local desejava a unificação de toda a região.
O rei do Piemonte-Sardenha, Carlos Alberto, liderou a primeira tentativa de unificação em 1848, declarando guerra contra a Áustria. Esta declaração, baseada nos ideais liberais e nacionalistas, incentivou rebeliões em vários estados na península, mas todas foram sufocadas pelas tropas austríacas e pela intervenção francesa. Com a derrota, Carlos Alberto abdicou ao trono em favor de seu filho Vitor Emanuel II. Mas o ideal de unificação se manteve vivo pelos nacionalistas.
Somente o reino do Piemonte-Sardenha possuía uma constituição liberal. A burguesia incentivou o movimento a favor da unificação da Itália, liderado pelo primeiro-ministro Camillo Benso, conde de Cavour, e por manifestantes políticos como Giuseppe Mazzini, fundador do movimento Jovem Itália, que visava à criação de uma república italiana.
Cavour deu início, apoiado pela França, à guerra contra a dominação austríaca em 1859, conseguindo importantes vitórias. Enquanto isso, no sul da península, Giuseppe Garibaldi formou um exército de voluntários, conhecido como camisas vermelhas, e avançou pelo território.
Ao final de 1860, a unificação estava praticamente concluída. Vitor Emanuel II foi proclamado rei da Itália. Somente Veneza e Roma resistiram por algum tempo, sendo a primeira anexada em 1866 e a segunda, em 1870.