. “Encostei-me a ti, sabendo bem que eras somente onda.
Sabendo bem que eras nuvem, depus a minha vida em ti.
Como sabia bem tudo isso, e dei-me ao teu destino frágil,
Fiquei sem poder chorar, quando caí.”
Nesse poema, a fim de caracterizar a transitoriedade dos sentimentos, dos
afetos, o eu lírico se vale de
a) hipérbole, intensificando, por meio de expressões exageradas, o relacionamento
b) eufemismo, empregando termos como encostei-me e depus para amenizar a desilusão
c) antítese, apresentando expressões de sentido oposto, como Sabendo bem e sem poder chorar, a fim de realçar os sentimentos do eu lírico.
d) metáfora, empregando palavras com sentido que não lhes é comum, para mostrar a fragilidade dos sentimentos da pessoa amada.
e) pleonasmo, intensificando o sentimento amoroso do ser amado por meio da redundância
Respostas
Resposta:Metáfora
Explicação:Fé no pai que a resposta certa sai
Para caracterizar a transitoriedade dos sentimentos, o eu lírico utiliza:
d) metáfora, empregando palavras com sentido que não lhes é comum, para mostrar a fragilidade dos sentimentos da pessoa amada.
Metáfora
A metáfora está nas comparações implícitas que o eu poético faz entre a amada e elementos inconstantes da natureza, como ondas e nuvens. Isso ocorre nos trechos "eras [...] onda" e "eras nuvem".
As ondas e as nuvens podem ser considerados símbolos da transitoriedade, da efemeridade, do caráter passageiro das coisas do mundo e dos sentimentos.
Assim como as ondas vão e vem, assim como as nuvens passam constantemente, os sentimentos da amada também não duraram. E, agora, depois de ter depositado nela todo seu amor, o eu lírico se depara com o sentimento de frustração e desamparo.
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