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O xisto é uma camada de rocha sedimentar, originada sob temperaturas e pressões elevadas, contendo matéria orgânica disseminada em seu meio mineral. Consiste numa fonte energética não renovável.
É um tipo de rocha encontrada na natureza em duas formas diferentes: o betuminoso e o pirobetuminoso, ambos são ricos em betume. As características de cada um são:
Xisto Pirobetuminoso – A matéria orgânica (querogênio), que depois será transformada em betume, é sólida à temperatura ambiente, o betume é obtido através do aquecimento da rocha.
Xisto Betuminoso – são hidrocarbonetos (substâncias constituídas de hidrogênio e carbono) que aparecem em rochas sedimentares. A matéria orgânica (betume) disseminada em seu meio é quase fluída, sendo facilmente extraída.
O óleo do xisto refinado é idêntico ao petróleo de poço, sendo um combustível muito valorizado. Para a obtenção desse óleo é necessária a extração do betume existente na rocha.
Atualmente, os Estados Unidos possui a maior reserva mundial de xisto, seguido pelo Brasil, Estônia, China e Rússia.
O Brasil possui um dos maiores volumes mundial de xisto, contém em seu território reservas de 1,9 bilhão de barris de óleo. A Superintendência Industrial de Xisto (SIX) da Petrobrás atua como um centro de desenvolvimento de tecnologia, e processa diariamente cerca de 7.800 toneladas de xisto betuminoso, que geram 3.870 barris de óleo de xisto, 120 toneladas de gás combustível, 45 toneladas de gás liquefeito de xisto e 75 toneladas de enxofre.
Para que ocorra a exploração de xisto são necessários grandes investimentos econômicos, além de ser extremamente poluente e de pouco retorno.
Os principais impactos ambientais ocasionados pela exploração de xisto são: poluição hídrica, emissão de gases poluentes na atmosfera durante o processamento, risco de combustão espontânea dos resíduos.