(Uem 2009) "Todas as ideias derivam da sensação ou reflexão. Suponhamos que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? (…) De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento?A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento." (LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p. 165). 1. De acordo com o texto, assinale as alternativas corretas: 1 ponto 01) Para John Locke, embora nosso conhecimento se origine na experiência, nem todo ele deriva da experiência. No entendimento, existem ideias inatas abstraídas das coisas pela reflexão. 02) Como seguidor de Descartes, John Locke assume a diferença entre conhecimento verdadeiro, que é puramente intelectual e infalível, e conhecimento sensível, que, por depender da sensação, é suscetível de erro. 03) John Locke é o iniciador da teoria do conhecimento em sentido estrito, pois se propôs, no Ensaio acerca do entendimento humano, a investigar explicitamente a natureza, a origem e o alcance do conhecimento humano. 04) Para John Locke, todo nosso conhecimento provém e se fundamenta na experiência. As impressões formam as ideias simples; a reflexão sobre as ideias simples, ao combiná-las, formam ideias complexas, como substância, Deus, alma etc. 05) John Locke distingue as qualidades do objeto em qualidades primárias (solidez, extensão, movimento etc.) e qualidades secundárias (cor, odor, sabor etc.); as primeiras existem realmente nas coisas, as segundas são relativas e subjetivas. (Uel 2010) "Logo, desde o nascimento, tanto os homens como os animais têm o poder de captar as impressões que atingem a alma por intermédio do corpo. Porém relacioná-las com a essência e considerar a sua utilidade, é o que só com tempo, trabalho e estudo conseguem os raros a quem é dada semelhante faculdade. Naquelas impressões, por conseguinte, não é que reside o conhecimento, mas no raciocínio a seu respeito; é o único caminho, ao que parece, para atingir a essência e a verdade; de outra forma é impossível. (PLATÃO. Teeteto. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1973. p. 80.) 2. Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria do conhecimento de Platão, assinale as alternativas corretas: 0 pontos I. Homens e animais podem confiar nas impressões que recebem do mundo sensível, e assim atingem a verdade. II. As impressões são comuns a homens e animais, mas apenas os homens têm a capacidade de formar, a partir delas, o conhecimento. III. As impressões não constituem o conhecimento sensível, mas são consideradas como núcleo do conhecimento inteligível. IV. O raciocínio a respeito das impressões constitui a base para se chegar ao conhecimento verdadeiro.
Respostas
Resposta:
Alternativas 3,4,5
Explicação:
03) John Locke é o iniciador da teoria do conhecimento em sentido estrito, pois se propôs, no Ensaio acerca do entendimento humano, a investigar explicitamente a natureza, a origem e o alcance do conhecimento humano.
04) Para John Locke, todo nosso conhecimento provém e se fundamenta na experiência. As impressões formam as ideias simples; a reflexão sobre as ideias simples, ao combiná-las, formam ideias complexas, como substância, Deus, alma etc.
05) John Locke distingue as qualidades do objeto em qualidades primárias (solidez, extensão, movimento etc.) e qualidades secundárias (cor, odor, sabor etc.); as primeiras existem realmente nas coisas, as segundas são relativas e subjetivas.
John Locke é filósofo do Empirismo e acredita que o homem é uma tábula rasa e Platão acredita que a verdade é atingida por meio da dialética(1-3,4,5, 2-IV).
Locke, filósofo moderno inglês, foi um dos representantes da escola empirista na Modernidade e trouxe à filosofia uma nova forma de conceber o conhecimento a partir do homem.
Para Locke, o homem nasce sem conhecimento prévio de nada e estipula o homem como um ser-tábula rasa, ou seja, sem conhecimento antes dos sentidos externos.
O homem é capaz de conhecer e elaborar as ideias quando se depara com as coisas no mundo e as apreende através dos cinco sentidos.
Já, segundo Platão, para se chegar ao Hiperurânio, o homem deve "sair da caverna" e usufruir da sua razão, única faculdade confiável e que pode conduzir o homem a aproximar-se da verdade, por meio da dialética, que o permite conhecer a Forma (verdade) do mundo suprassensível.
Logo, é um esforço, pois a alma humana está aprisionada no corpo, não podendo contemplar a verdade sem a dialética.
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