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Resposta:
Alguns pensadores gregos, essencialmente sofistas, entendiam que a physis estava relacionada com a natureza, com o fenômeno, e que o nomos tinha relação com o que era adquirido pelo costume. Neste aspecto a physis, na qual se insere o direito natural, deve prevalecer quando for divergente da lei escrita
Explicação:
Espero ter ajudado!!
Physis, na Grécia Antiga - incluindo-se os sofistas - era a noção ampla de natureza para a qual os filósofos pré-socráticos olhavam e, em vez de narrarem como se configurou e ordenou o mundo aos moldes de Hesíodo, procuravam perguntar “o que é” (pergunta básica da filosofia) a natureza em busca de uma resposta com um mínimo de clareza racional.
Já nomos refere-se às normas, regras e leis humanas. Aqui, o que prevalece é o costume, o hábito. A própria Ética vem de ethos, que significa costume, em grego.
Os sofistas ficaram famosos por advogarem em favor do relativismo ético. Na famosa frase de Protágoras, "o homem é a medida de todas as coisas".
Sendo assim, não existe, na concepção sofística, uma verdade única que paute o que é o bem e o que é o justo: moral e justiça variam de acordo com as convenções sociais e os interesses dos indivíduos.
Contra os sofistas é que surge Sócrates, criticando o relativismo moral e o ensino da retórica e da oratória que visem não o bem falar, mas o falar bem, ou seja: enquanto os sofistas ensinavam o discurso pelo discurso, como mera forma para manipular e conduzir os ouvintes, Sócrates focará sua lente no ensinamento do discurso que leve à verdade.
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