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Estados Unidos no Iraque não foi suficiente para se vingar e que é necessário expulsar as tropas americanas da região do Oriente Médio.
"Eles ganharam uma bofetada, mas tal ação militar não é suficiente. A presença corrupta dos EUA deve acabar", disse o líder, em um discurso televisionado na cidade de Qom, depois que os Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) bombardearam a base no Iraque, em resposta ao assassinato do general Qasem Soleimani.
Khamenei denunciou que os americanos levaram "guerra, revolta e destruição" para a região do Oriente Médio, diante de uma multidão que repetidamente gritava "morte aos EUA" e "morte a Israel".
"A região não aceita a presença dos Estados Unidos", insistiu o líder, observando que o povo da região deveria saber que os inimigos são Washington e Tel Aviv.
Sob o nome "Operação Mártir Soleimani", a IRGC disparou dezenas de mísseis balísticos contra a base aérea de Ain al-Assad, localizada na província de Al Anbar, no oeste do Iraque, e advertiu que é apenas "um primeiro passo" de sua vingança.
Segundo o Pentágono, os bombardeios foram contra duas bases, a de Ain al-Assad e outra em Erbil, onde permanecem as tropas americanas, e os danos ainda estão sendo avaliados.
O líder supremo elogiou a figura de Soleimani, a quem descreveu como "corajoso" e "grande combatente e revolucionário", comprometido com a Revolução Islâmica e o legado do aiatolá Ruhollah Khomeini. EFE
mv-ar/phg
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