Respostas
O que vai garantir alcançar o sucesso profissional e pessoal?
um erro pensar que o estudo dura apenas o tempo da vida acadêmica, envolvendo somente o meio escolar.
Quem viaja traça um roteiro, que é fruto de um estudo feito por consultas à internet, por informações obtidas na agência de viagens, ou pelas dicas de amigos.
Muitos não conseguem enxergar a importância do estudo para a vida, vendo somente o lado obrigatório, imposto pela vida escolar.
E ao não conseguir unir esses elementos, muitos acabam achando o momento de estudo frustrante, sonolento ou desnecessário para a vida.
Estudar é uma busca pela ampliação da consciência para que possamos fazer as coisas melhores do que já fazemos, para buscarmos novos saberes e para decidirmos com mais clareza o que fazer durante a nossa vida.
Quando passei para o ginásio (hoje, o fundamental 2), tive um professor de língua portuguesa que não exigiu uma gramática específica.
A questão é que comecei a estudar na década de 70 do século XX, época em que acontecia uma drástica transformação no sistema educacional brasileiro.
Tirava boas notas nas provas, não esquecia o dever de casa e não tremia quando o professor anunciava uma prova surpresa.
Se compararmos a mente humana a um computador, o cérebro seria o hardware, enquanto os pensamentos e o comportamento, o software, programa que define como o computador interpreta os dados recebidos.
Nós, professores, precisamos compreender o que as novas pesquisas esclarecem, para, então, ensinar nossos alunos a usarem o cérebro e tornarem-se mais inteligentes e mais autoconfiantes, com a autoestima elevada.
Depois, o que é significativo, vai ser copiado ou no cerebelo (que cuida do ritmo e do equilíbrio), ou no córtex (lugar da memória a longo prazo).
Porém, estudar com alguém ou em grupo pode tornar o estudo mais compensador, ajudando a vencer as dificuldades e possíveis resistências em relação a alguns assuntos, além de resgatar a autoconfiança e desenvolver o espírito coletivo.
Pesquisas recentes mostram que as anotações funcionam como um filtro para o cérebro, fazendo-o lembrar da importância de determinado conteúdo.
Estudos científicos, que mapeiam a ressonância magnética cerebral, comprovam que ao digitar, o foco está disperso, pois usamos até dez dedos, as duas mãos e olhamos um pouco para a tela e um pouco para o teclado.
Ao digitar, acontecem menos conexões neurais, pois o ato de apertar uma tecla é mais simples do que a atividade motora que envolve o traçar das linhas das letras.
Além disso, como é mais fácil apagar trechos na tela do computador, refletimos menos do que no caso de escrever com caneta, que exige maior concentração no ato de formulação de frases.
Sobre o estudo, ainda falta dizer que o estudo precisa de força de vontade, de disciplina, reconhecer os próprios limites e de foco.
Há quem se concentre com muita facilidade, podendo estar numa sala cheia de pessoas conversando ou com música ao fundo.
Recompensas são usadas muitas vezes para obrigar alguém a manter o foco nos estudos, mas, segundo pesquisas, os estudantes que têm mais sucesso na vida são aqueles que estudam pensando em seu futuro, na realização pessoal e profissional que o foco os proporcionará.