As redes sociais são amplamente conhecidas por sua capacidade de aproximar indivíduos e permitir-lhes compartilhar experiências e conhecimentos. Essa capacidade, por vezes, serve à disseminação de preconceitos. Juliana Teixeira, no artigo “As patroas sobre as empregadas: discursos classistas e saudosistas das relações de escravidão”, analisa discursos de empregadores de trabalhadores domésticos em uma comunidade do Orkut cujo nome é “Vítimas de Empregada Doméstica”. Segundo Teixeira, muitos discursos revelam “implícito clamor e até mesmo um saudosismo em relação à natureza das relações de trabalho escravistas”. É o caso do texto abaixo, postado por um empregador anônimo. “Vão por mim. É regra...vc tem que escravizar e ser bem má... eu faço isso e não me arrependo... gosto de pegar no sítio para morar na senzala (quer dizer na minha casa rssss)... quando começam ficar meio espertinhas descarto... nunca mais sofri... elas que sofram trabalhando 14 a 16 horas por dia...” ) QUESTÃO: Assinale a alternativa em que esteja presente, respectivamente, um apelo em favor da escravidão, com o predomínio da função conativa ou apelativa da linguagem, seguido da manifestação de prazer em escravizar, com o predomínio da função emotiva ou expressiva da linguagem. Escolha uma: a. nunca mais sofri; gosto de pegar no sítio para morar na senzala. b. quer dizer na minha casa rsssss...; vão por mim. c. vc tem que escravizar e ser bem má ...; gosto de pegar no sítio para morar na senzala. d. elas que sofram trabalhando 14 a 16 horas por dia; você tem que escravizar e ser bem má. e. nunca mais sofri; vão por mim.
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Resposta: "você tem que escravizar e ser bem má...;gosto de pegar no sítio para morar na senzala
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