Os textos abordam o contato da língua portuguesa com outras línguas e processos de variação e de mudança decorridos desse contato. Da comparação entre os textos, conclui-se que a posição de João de Barros (Texto II), em relação aos usos sociais da linguagem, revela: a) Atitude crítica do autor quanto à gramática que as nações a serviço de Portugal possuíam e, ao mesmo tempo, de benevolência quanto ao conhecimento que os povos tinham de suas línguas. b) Atitude preconceituosa relativa a vícios culturais das nações sob domínio português, dado o interesse dos falantes dessas línguas em copiar a língua do império, o que implicou a falência do idioma falado em Portugal. c) O desejo de conservar, em Portugal, as estruturas da variante padrão da língua grega — em oposição às consideradas bárbaras —, em vista da necessidade de preservação do padrão de correção dessa língua à época. d) Adesão à concepção de língua como entidade homogênea e invariável, e negação da ideia de que a língua portuguesa pertence a outros povos. e) Atitude crítica, que se estende à própria língua portuguesa, por se tratar de sistema que não disporia de elementos necessários para a plena inserção sociocultural de falantes não nativos do português. JUSTIFIQUE A OPÇÃO ESCOLHIDA.
Respostas
Resposta:
Alternativa D
Explicação:
A posição de João de Barros em relação aos usos sociais da língua portuguesa é antiquada e preconceituosa, ao dizer que “África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam” quando querem imitar o modo de falar e escrever dos portugueses. Assim, o autor demonstra uma concepção de língua como homogênea e invariável, como afirma a opção D (como se ela estivesse imune às variações regionais, históricas e sociais), além de negar aos outros povos lusófonos o sentimento de que a língua também lhes pertence.
A alternativa correta é letra d) adesão à concepção de língua como entidade homogênea e invariável, e negação da ideia de que a língua portuguesa pertence a outros povos
Vamos aos dados/resoluções:
É necessário dar ênfase que a posição de João de Barros perante aos usos sociais e rotineiros da língua portuguesa são extremamente antiquados e até mesmo bem invasivo e preconceituoso. E isso é exemplificado no trecho: “África, Guiné, Ásia, Brasil barbarizam” porque mostram como demonstram fazer uma imitação da forma de escrever e falar dos portugueses.
Dessa forma em específico, o autor faz a demonstração de uma concepção de língua como invariável e homogênea, retratado na letra d).
espero ter ajudado nos estudos, bom dia :)