Separe o sujeito do predicado copiando cada um no seu respectivo espaço e circule o núcleo do sujeito. Em seguida, classifique o sujeito.
a) Bateram a minha porta.
Sujeito:
Predicado:
b) Um velho ônibus percorria, toda tarde, as estradinhas da região.
Sujeito:
Predicado:
Respostas
Resposta:
a) S- sujeito indefinido
P- bateram na minha porta
b) S- um velho (sujeito simples)
P- onibus percorria, toda tarde, s estradinhas da regiao
Explicação:
Resposta:
Sujeito: é o termo da oração que funciona como suporte de uma afirmação feita pelo predicado.
Predicado: é o termo da oração que, a partir de um verbo, projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Exemplo:
A pequena criança contou-se a novidade com alegria no olhar.
Sujeito Predicado
Para ajudar a localizar o sujeito, há três critérios:
• Concordância: o verbo está sempre na mesma pessoa e número que o seu sujeito;
• Posição: normalmente, o sujeito precede o verbo e, mesmo que venha depois, pode ser anteposto naturalmente ao verbo;
• Permutação: quando o núcleo do sujeito é um substantivo, pode ser permutado pelos pronomes ele, ela, eles, elas.
Tipos de sujeito
• Sujeito determinado - ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem:
reconhecer que existe um elemento ao qual o predicado se refere;
indicar quem é esse elemento.
Exemplo:
A carrocinha levou meu cachorro.
O sujeito determinado pode ainda ser subclassificado como:
→ Sujeito determinado simples: aquele que tem apenas um núcleo.
Exemplo: A mãe levantou-se aborrecida.
→ Sujeito determinado composto: aquele que tem mais de um núcleo.
Exemplo: Arroz e feijão não saíam de nossos pratos.
O sujeito determinado pode não ocorrer explícito na oração. Há quem costume classificá-lo como:
- sujeito determinado implícito na desinência verbal;
- sujeito elíptico;
- sujeito oculto.
Exemplo: Vou ao cinema na sessão das dez.
(sujeito = eu – implícito na desinência verbal)
→ Sujeito indeterminado: ocorre quando a terminação do verbo e o contexto permitem reconhecer que:
existe um elemento ao qual o predicado se refere;
não é possível identificar quem é.
Exemplo: Chegaram da festa tarde demais.
Há duas maneiras de indeterminar o sujeito:
- pode-se colocar o verbo na terceira pessoa do plural, sem referência a nenhum antecedente;
Exemplo: Dizem péssimas coisas sobre você.
- justapondo-se o pronome se – índice de indeterminação do sujeito – ao verbo na terceira pessoa do singular.
Exemplo: Precisa-se de balconista.
⇒ Quando o verbo está na terceira pessoa do plural, fazendo referência a elementos antecedentes, o sujeito classifica-se como determinado.
Exemplo: A sua família não te respeita. Dizem péssimas coisas sobre você.
⇒ É preciso não confundir a classificação do sujeito em frases aparentemente equivalentes às que seguem:
Exemplos:
Discutiu-se o fato.
Discordou-se do fato.
Na primeira, o sujeito é determinado; na segunda, é indeterminado.
Para compreender a diferença entre um caso e outro, é preciso levar em conta que o pronome se pode funcionar como:
• Partícula apassivadora: nesse caso, sempre há na frase um sujeito determinado;
• Índice de indeterminação do sujeito: nesse caso, o sujeito é indeterminado.
⇒ Se: Partícula apassivadora
Quando o pronome se funciona como partícula apassivadora, ocorre a seguinte estrutura:
• Verbo na terceira pessoa (singular e plural);
• Pronome se;
• Um substantivo (ou palavra equivalente) não precedido de preposição;
• É possível a transformação na voz passiva com o verbo ser (voz passiva analítica).
Exemplo:
Explicação: