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No que se refere às fontes historiográficas, sabe-se que, em princípio, as de natureza documental são de grande utilidade para esclarecimento e interpretação dos fatos, dada a presunção de confiabilidade de que desfrutam como documento histórico. Hoje, contudo, cresce significativamente a relevância das fontes informais, tais como as cartas, os diários, os bilhetes familiares e outras dessa natureza, assim como as fontes orais, cuja importância como documento histórico deve ser reavaliada. Este texto trata em especial da fontes historiográficas orais no campo da Historiografia da Linguística, bem como de sua utilização em projetos de pesquisa contemporâneos que se dedicam ao estudo e análise do percurso do saber linguístico no Brasil.Quando se cuida da distinção entre os domínios da História e da Historiografia, costuma-se afirmar que a primeira se ocupa dos fatos ocorridos no passado, enquanto a segunda se dedica ao estudo dos textos que os historiadores escrevem sobre os fatos passados.
Muitas vezes, porém, esta distinção resulta numa indesejável imiscuição de conceitos, de tal sorte que os dois campos de investigação costumam ser designados indistintamente. Obras historiográficas, em termos mais acurados, não são simplesmente cronologias de fatos históricos (isto é, nomes, datas, lugares e ocorrências), senão juízos e interpretações sobre o passado que emergem da evidência histórica. Considerando que o mister historiográfico implica uma progressiva e renovada interpretação da História em sentido estrito, resulta admitir que, em órbita historiográfica, o passado está sempre em construção. É exatamente nessa dimensão que se pode compreender a conhecida afirmação do escritor norte-americano William Faulkner de que o passado não está morto, visto que a rigor não é passado1.A história oral é o trabalho de pesquisa que faz uso de fontes orais, coletadas por meio de entrevista oral gravada, em diferentes modalidades. Ela passa a ser utilizada a partir dos anos 1950, com a invenção e difusão do gravador a fita na Europa, América do Norte e América Central por historiadores, antropólogos, cientistas políticos, sociólogos, pedagogos, teóricos da literatura, psicólogos e outros profissionais que adquirem relatos orais como fontes para a compreensão do passado, ao lado de outros documentos, como fotografias e documentos escritos.
O uso da história oral pode ser compreendido como uma metodologia, uma técnica, e uma disciplina.
Porém, independente de como é utilizada, é essencial que se faça uma pesquisa e o levantamento de dados, a elaboração de roteiros e entrevistas antes de se fazer o trabalho de campo.
Explicação:
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As fontes orais permitem, de uma forma organizada, o conhecimento e compreensão de valores sociais, religiosos e educacionais, normas, comportamentos veiculados por esta oralidade. Fontes Orais são fontes que complementam a história que sabemos ou não, como dados históricos de pessoas; Fontes Iconográficas são basicamente imagens, como pinturas; Fontes Escritas são livros, revistas, jornais, manuscritos, etc.