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O povo grego (entenda como “diferentes povos com diferentes culturas cujos traços fizeram parte de uma grande civilização que apesar de certa independência político – social [cada cidade era um Estado, as polis] se reconheciam sob uma mesma identidade [compartilhavam de valores, idéias, viver e no modo de viver em sociedade e do que queriam para ela]) foi um coletivo que habitou a região da península Balcânica de diferentes maneiras em diferentes tempos.
Origem que remete a civilizações que habitavam as ilhas de Creta e Micenas, na busca de fugirem dos Dórios e sua forma violenta de relacionar, encontraram uma região que não oferecia grandes opções e sobrevivência fácil porem essa mesma dificuldade lhes garantiria segurança. O terreno era árido, poucas vegetações e arvores frutíferas, alem de ser extremamente acidentado. Lugar ideal para se esconder mas não para depender. Assim, como muitos dos povos já conheciam o mar mediterrâneo, se jogar ao mar era a melhor opção daquele povo conseguir o que necessitasse para sobreviver.
Pelo mar eles comercializavam, obtinham o que precisavam, chegavam a outros povos e povoavam outros lugares, expandindo assim sua cultura e seus territórios. (Há uma lenda que diz que Enéas, o fundador de Roma era filho de gregos fugidos da Grécia e que foram parar naquele local e ali se desenvolveram como conheciam).
Não foram o único povo que se tornou “ O SENHOR DO Mediterrâneo”. Egípcios, fenícios, hititas, cartagineses entre outros com necessidades semelhantes também se jogaram ao mar e foram muito presentes nas trocas e nos contato – pacificos ou não - entre todos aqueles que moravam ao redor.
O mediterrâneo era sua grande sala de encontro com todos aqueles diferentes povos, cuja diferente forma de viver possibilitou trocas alem do material o que possibilitou aos gregos inclusive desenvolver seu modo de pensar o modo, a filosofia.