Na sociedade contemporânea, os valores amplamente difundidos e reconhecidos, tanto no interior das instituições, políticas de governos, meios de comunicação e nos indivíduos, podem ser traduzidos pelas expressões de: “ter em detrimento do ser” e “consumo, logo existo”. Diante disto, o que essas expressões traduzem em termos de atitudes, comportamentos e relações sociais?
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Observa-se que as empresas estão trabalhando continuamente para superar antigos produtos, bem como apresentar outros e novos para serem consumidos. Por outro lado, as mídias atuam no sentido de projetar e convencer os telespectadores de que esses produtos, agora mercadorias, representam necessidades urgentes à sobrevivência confortável dos indivíduos.
Neste sentido, os espaços como shopping centers, supermercados, lojas com amplos setores e conveniências esforçam-se para reunir, oferecer e suprir os produtos procurados pelos indivíduos. Os indivíduos, por sua vez, respondem a esses mecanismos esforçando-se ao máximo no sentido de acessar, usufruir e se apossar da maior quantidade de bens materiais e imateriais, tangíveis e intangíveis.
Na maioria das vezes, esses produtos representam mercadorias que são supérfluas, descartáveis, que acabam por extrair/exigir da natureza e do ser humano um gasto excedente de matéria-prima, energia e tempo.
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