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A formação da antiga cultura armênia teve tanto a influência de invasores do planalto armênio quanto daquelas sociedades antigas e países com os quais os armênios mantinham contato. O elevo da antiga cultura armênia tornou-se saliente durante o período helênico que, apesar de se situar num nível superior, não dissolveu a cultura armênia, deixando apenas um lastro profundo nesta última, principalmente na arquitetura e planejamento urbano, e no teatro.
As antigas capitais armênias Artachat e Tigranocerta comprovam isso. Já o monumento mais notório do período helênico na Armênia é o templo de Garni, construído no primeiro século. A cultura da antiga Armênia foi o fundamento no qual se ergueu a própria cultura nacional dos períodos subseqüentes.
A língua armênia pertence à família das línguas indo-européias, sem outra ramificação e como uma das mais antigas formas. O alfabeto próprio foi criado no início do século V (406) por Mesrop Machtots, e tem se transformado numa base sólida para a língua nacional e a cultura.
Atualmente, mais de 25 mil manuscritos antigos são preservados no Matenadaran (Biblioteca) do Instituto de Manuscritos Antigos, assim como em bibliotecas de Jerusalém, Viena, Veneza, Londres e outros locais.
Apesar de as primeiras comunidades cristãs terem surgido no país já no século I, a Armênia adotou o cristianismo como religião oficial de Estado em 301, durante o reino do rei Tiridates III, tornando-se o primeiro país do mundo a aderir formalmente à religião cristã.
O primeiro Patriarca (Catholicós) da Igreja Armênia foi Gregório, o Parto, a quem a Igreja atribui ser o segundo Iluminador dos armênios. Mais tarde, Gregório, o Iluminador, foi canonizado pela Igreja Armênia.
A adoção do cristianismo deixou um impacto poderoso na história subseqüente do povo armênio. A fé cristã proporcionou um ímpeto para maior desenvolvimento da cultura. A ética cristã tornou-se a base para a visão armênia, deixou um registro imutável na moldura espiritual e no psique da nação.
A Igreja Armênia teve um papel destacada no vida da sociedade armênia, especialmente após a perda do Estado. Os estatutos desta Igreja regularam muitos aspectos da vida cotidiana dos armênios, assumindo às vezes as funções do Estado, na luta secular do seu povo para preservar sua identidade.
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