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tecnologia digital está se tornando ubíqua em nossa sociedade. A grande maioria das pessoas agora viajam com pelo menos um dispositivo em seu bolso. Isso tem as suas vantagens, já que as pessoas podem obter acesso a informações em tempo real e também se comunicar com seus contatos sociais e com seus colegas profissionais. Também é útil para receber informações sobre as atividades do dia-a-dia, como tempos de viagem, clima, e localização geológica. E essa moda vai continuar assim enquanto novas tecnologias continuam a se desenvolver.
Segundo uma pesquisa do PEW Research Center datada de 2015, 68% dos americanos possuíam smartphones, e 45% deles possuíam tablets. Não há dúvidas de que este número deve ter crescido. 85% das mães afirmam que elas usam a tecnologia para passar o tempo de seus filhos. 86% das pessoas entre 18 e 29 anos de idade possuem smartphones. Várias crianças e adolescentes terão um smartphone e um tablet, enquanto ainda possuirão acesso a um computador em casa, na escola ou em lan houses. Os dispositivos tecnológicos vieram para ficar, e eles podem ter efeitos positivos ou negativos dependendo de como são usados.
Infelizmente, o acesso prolongado à era digital trouxe uma série de desvantagens. E uma delas foi o aumento de cyberbullying, ou bullying virtual. O acesso 24 horas às tecnologias digitais não é uma vantagem quando essa tecnologia está sendo usada para agredir ou discriminar contra uma pessoa. Isso pode se tornar uma situação horrível quando há crianças sendo agredidas a toda hora, com medo de ligar os seus dispositivos em razão do que elas podem encontrar. O papel dos pais é ficarem atentos aos perigos do acesso prolongado a esses tipos de tecnologia.
O que é cyberbullying?
Talvez seja um pouco complicado trazer uma definição técnica do que é o cyberbullying. Isso pelo fato de que o cyberbullying é geralmente um fenômeno que vai de pessoa em pessoa. O agressor pode não perceber que o que ele ou ela está fazendo é na verdade bullying virtual, e pode até imaginar que tudo não passa de uma piada. E a vítima pode simplesmente ser uma criança mais sensível do que as outras. O cyberbullying, assim como o bullying tradicional, pode ser algo difícil de se entender e de se resolver.
Algumas universidades já trouxeram uma definição simples, afirmando que o cyberbullying é simplesmente uma forma de bullying que ocorre em meios digitais. Esses meios digitais incluem primeiramente os fóruns, as mídias sociais e os serviços de bate-papo. Os agressores virtuais são geralmente pessoas anônimas e podem agredir tanto em grupos quanto individualmente.
O bullying tradicional agora foi para o mundo online, e fez com que os agressores continuassem a sua onda de terror com mais facilidade. O que é ainda mais preocupante é que a criança geralmente não terá mais como se refugiar em casa ou em nenhum outro lugar. Se ela estiver em posse de um dispositivo, não há escapatória. O que inicialmente era um fenômeno isolado agora pode ser levado a qualquer lugar, a qualquer hora, graças à tecnologia.
Atualmente nos Estados Unidos, não existem leis que previnem o cyberbullying. Não há remédio a nível federal, embora vários estados tenham incrementado as leis de bullying para cobrir o bullying virtual. A natureza do cyberbullying pode ser bem difícil de ser resolvida. Ela retrata duas pessoas que são bem jovens e desconhecem as consequências de seus atos, tornando os remédios legais bem inapropriados mesmo quando há casos de cyberbullying. É de responsabilidade da escola fazer o melhor possível para educar as pessoas sobre o cyberbullying e preveni-lo quando possível. Também devem haver restrições para as mídias sociais e outros sites nas escolas. Quando houverem incidências de cyberbullying, todas as escolas devem fazer uma investigação mais a fundo e resolvê-las. Apoio deve ser oferecido aos pais e aos guardiões legais durante este processo.
O cyberbullying pode ser um fenômeno predominante entre crianças de 9 a 14 anos de idade, e de acordo com o Cyber Bully 411, 40% das incidências de cyberbullying ocorrem em serviços de mensagem instantânea, 29% ocorrem em jogos online e 30% ocorrem em sites de mídias sociais. Quando se trata dos vídeo-games, o cyberbullying geralmente não é nada pessoal. Os jogadores mais velhos geralmente abusam o seu linguajar se forem “mortos” por alguém em jogos de tiro ou se outro jogador não atuar de acordo com os princípios publicamente aceitos por esse jogador em particular. Esses jogos geralmente possuem um efeito negativo sobre a personalidade de um indivíduo que os torna mais agressivos, especialmente em jogos de tiro. Já que esse tipo de abuso é geralmente feito de forma verbal através de dispositivos sonoros, não há nenhum registro de suas incidências, e ainda assim, a criança ou o adolescente pode nem sequer conhecer a pessoa. O agressor pode estar localizado em qualquer parte do mundo.