Respostas
Com efetivo início da colonização do Brasil, os portugueses tinham a necessidade de empreender um modelo de exploração econômica das terras que fosse capaz de gerar lucro em pouco tempo. Para tanto, precisariam de uma ampla mão-de-obra capaz de produzir riquezas em grande quantidade e, dessa forma, garantir margens de lucro cada vez maiores para os cofres da Coroa Portuguesa. Contudo, quem poderia dispor de sua força de trabalho para tão ambicioso projeto?
Inicialmente, os portugueses pensaram em aproveitar do contato já estabelecido com os índios na atividade de extração do pau-brasil. Nesse período, os índios realizavam essa extração por meio de um trabalho esporádico recompensado pelos produtos trazidos pelos lusitanos na prática do escambo. Em contrapartida, o trabalho nas grandes propriedades exigia uma rotina de trabalho longa e disciplinada que ia contra os hábitos cotidianos de boa parte dos indígenas.
No início da colonização eles praticavam o escambo, que era a troca de produtos da terra por objetos vindos da Europa. Nessa época ainda não havia escravidão.
Com o avanço da colonização, lugares onde os homens brancos não tinham dinheiro pra comprar escravizados vindos da África, no início quando haviam poucos aqui ou até mesmo quando se queria alguém que conhecesse mais a terra ou alguém mais “dócil”, como se diziam, começou a escravização dos indígenas.
A posição da igreja era a chamada guerra justa. Se o indígena não aceitasse se tornar um cristão e não abandonasse sua religião, então a igreja permitia que ele fosse escravizado. Caso ele abandonasse sua religião e virasse um cristão então a igreja condenava essa escravidão