Por que os fascistas brasileiros da época de Vargas se denominavam Integralistas?
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Ação Integralista Brasileira (AIB) foi um movimento político brasileiro ultranacionalista, corporativista, conservador e tradicionalista católico de extrema-direita.[1][2][3][6] Inspirado no fascismo italiano,[2][8] no integralismo lusitano e baseado na Doutrina Social da Igreja Católica,[9] foi fundado em 7 de outubro de 1932 pelo escritor e jornalista brasileiro Plínio Salgado.[10][11] Os integralistas também ficaram conhecidos como camisas-verdes[1][2] ou, pejorativamente, como galinhas-verdes por seus opositores, em referência à cor dos uniformes que utilizavam.[12]
Salgado desenvolveu o que viria a ser a AIB, com a Sociedade de Estudos Paulista (SEP), um grupo de estudo sobre os problemas gerais da nação. Os estudos da SEP resultariam na criação da AIB, em 1932. O movimento integralista tinha adotado algumas características dos movimentos europeus de massa da época, especificamente do fascismo italiano, mas distanciando-se do nazismo porque o próprio Salgado não apoiava o racismo.[1][2] No entanto, apesar do slogan "união de todas as raças e todos os povos", alguns de seus integrantes, como Gustavo Barroso, tinham opiniões antissemitas.[13]
Como símbolo, a AIB utilizava uma bandeira com um disco branco sobre um fundo azul, com um sigma maiúsculo (Σ) em seu centro. A AIB, assim como todos os outros partidos políticos, foi extinta após a instauração do Estado Novo, efetivado em 10 de novembro de 1937 pelo então presidente Getúlio Vargas.[1]
A AIB, a partir de então, firmou-se como uma extensão do movimento constitucionalista.[6] Tão logo o partido iniciou suas atividades, influenciado pelo fascismo italiano,[8][14] começaram a acontecer conflitos com grupos rivais, como a Aliança Nacional Libertadora (ANL), de forma análoga aos conflitos entre partidos fascistas e socialistas em diversos países à época.
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fonte:google croome