Respostas
Resposta:
Primeira questão.
Gavrilo Princip foi o estudante sérvio autor do disparo que atingiu fatalmente o arquiduque Francisco Ferdinando, herdeiro do Império Austro-Húngaro, ato conhecido como estopim da Primeira Guerra Mundial.
Segunda questão.
O período que antecedeu a Primeira Guerra Mundial também foi marcado por um antigermanismo generalizado. Em outras palavras, muita gente não estava gostando da ascensão política e econômica que a Alemanha vinha conquistando desde sua unificação.
A França, que perdeu a Guerra Franco-Prussiana (1870-71) e teve que entregar a região da Alsácia-Lorena – rica em minério de ferro – aos alemães, cultivava um sentimento de revanche.
Por sua vez, os russos não reagiram bem à tentativa alemã de construir uma estrada de ferro ligando Berlim a Bagdá, capital do Iraque. A insatisfação era justificada pelo fato de a estrada cortar regiões ricas em petróleo, sobre as quais a Rússia pretendia estender sua influência.
Já os ingleses não estavam contentes com a concorrência industrial alemã, que ameaçava o monopólio da Inglaterra em diversos mercados. Os Estados Unidos também compartilhavam dessa visão, pois viam a influência política e econômica da Alemanha se espalhar por importantes países da América, como o Brasil.
A Áustria-Hungria, fundada em 1867, era um império multinacional que sofria para manter-se unificado. Por ser composto por muitas nações, o Império Austro-Húngaro lidava constantemente com movimentos separatistas. Mesmo já passando sufoco com nacionalismos exaltados, os austro-húngaros não deixavam de anexar novos territórios.
Foi o caso da Bósnia, ocupada desde 1878 e definitivamente anexada ao Império em 1908. Essa anexação, no entanto, desagradou aos sérvios e russos, que também tinham interesses na região. Assim, a inimizade entre a Áustria-Hungria e a Sérvia aprofundou-se significativamente. A partir daí, diversas guerras internas esquentaram os ânimos na região.
Em meio a tantas tensões, as potências europeias firmaram alianças políticas e militares para buscar garantir sua segurança mútua. Em 1882, Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha formaram a Tríplice Aliança. Posteriormente, em 1907, foi a vez de França, Rússia e Reino Unido juntarem-se na Tríplice Entente. Ambas as coalizões comprometiam-se a apoiar seus aliados em caso de ataque, tendo assim caráter de tratados de defesa.