• Matéria: História
  • Autor: victoria12correia11
  • Perguntado 6 anos atrás

Cite dois exemplos de trabalho infantil que você conhece​

Respostas

respondido por: CLML
8

Resposta:

Trabalho Infantil Perigoso

Trabalhos que expõem a criança a abuso físico, psicológico ou sexual;

Trabalho subterrâneo, debaixo d'água, em alturas perigosas ou em espaços confinados;

Trabalho com máquinas, equipamentos e instrumentos perigosos ou que envolvam manejo ou transporte manual de cargas pesadas;

Explicação:

ESPERO TER AJUDADO!!!

respondido por: matheus525252523
7

Resposta:

1) Trabalho doméstico. 2) Trabalho infantil nas cidades. 3) Trabalho na agricultura familiar. 4) O trabalho na exploração sexual.

Explicação:

1) Trabalho doméstico

Ser um trabalhador doméstico só deveria ser opção para quem já completou 18 anos. Mas 258 mil brasileiros com idades entre 10 e 17 anos trabalham em casas de outras pessoas, segundo o IBGE. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 94% são meninas.

O problema neste caso é que fiscais do Ministério do Trabalho não podem adentrar em residências sem mandado judicial, sob o princípio da inviolabilidade do lar. Das mais de sete mil ações desencadeadas no ano passado, apena nove miraram este tipo de exploração.

A principal razão para essa atividade sobreviver, segundo o relatório, é que se acredita que o trabalho doméstico é uma espécie de caridade e, acima de tudo, importante para a formação de caráter da criança.

“Se trabalho doméstico fosse bom para o desenvolvimento da criança, filho de rico trabalharia”, observou à ONG Repórter Brasil, com inegável argúcia, uma mulher que teve de trabalhar durante a infância.

2) Trabalho infantil nas cidades

Entre a piores formas de trabalho infantil, estão aquelas que hoje se escondem nos grandes centros. Isso vai desde as crianças que carregam frutas em feiras livre, as que ficam em lixões, vendem produtos em semáforos e, ainda, as cooptadas pelo narcotráfico.

“Se anteriormente a pobreza era um dos determinantes do trabalho infantil, hoje essa relação está menos concentrada”, analisou no relatório Renato Mendes, da OIT no Brasil.

Na atual sociedade de consumo, poder comprar objetos de desejo é fator determinante para que essas crianças estejam trabalhando.

O Ministério do Trabalho e Emprego diz que grande parte dessas atividades é difícil de fiscalizar. Crianças em semáforos, por exemplo, não batem ponto sempre no mesmo lugar. E no narcotráfico, qualquer ação demanda interação com forças de segurança.

O juiz do Trabalho Roberto Dantas Oliva ressalta no documento que o trabalho infantil passa despercebido devido à ideia de que é melhor o adolescente trabalhar do que mendigar ou roubar.

3) Trabalho na agricultura familiar

O setor agrícola e extrativista concentram mais da metade dos meninos e meninas de 5 a 13 anos que trabalham no Brasil. São 450 mil menino e meninas, segundo o IBGE. Quase 75% dessas crianças estão na agricultura familiar, ou seja, não recebem pelas atividades.

“Quando olho para minha filha, que hoje tem cinco anos, e imagino que eu comecei a trabalhar na idade dela, eu me apavoro”, afirmou a diretora da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Maria Elenice Anastácio, no relatório.

Segundo especialistas, os avanços trazidos por programas de transferência de renda não foram acompanhadas por melhorias reais na educação na área rual, principalmente de populações ribeirinhas e indígenas, o que ajuda a explicar o atual cenário.

Uma das propostas neste setor seria exigir que empresas que compram de produtores rurais sejam responsáveis por manter uma cadeia produtiva livre de trabalho infantil.

4) O trabalho na exploração sexual

Segundo relatório da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), entre 2005 e 2010, o Disque 100 recebeu quase 28 mil denúncias de exploração sexual de crianças e adolescentes, vindas de quase três mil cidades.

Mas a própria secretaria acredita que o número de denúncias representa apenas um quarto da realidade. E especialistas reconhecem que não há uma base confiável de dados relacionados a esta última – e dificílima de combater – forma de trabalho infantil.

Ao contrário das demais maneiras expostas até aqui, a exploração sexual é crime, com pena prevista entre 4 e 10 anos de prisão. Mas diante da morosidade do judiciário, procuradores têm optado por acionar os criminosos do ponto de vista cível – ou seja, atacando no bolso – do que esperar a responsabilização criminal.

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