• Matéria: História
  • Autor: edsonjbo
  • Perguntado 6 anos atrás

justifique o aumento da produtividade e a qualidade do produto dos fazendeiros do oeste paulista​


nataliagoncalvesg31: Tem um texto de base p responder
nataliagoncalvesg31: Introduziram uma tecnologia mais sofisticada (de forma resumida)
edsonjbo: nao entendi. poderia me explicar por favor ?
biaaalorena24: Resposta : . Introduziram uma tecnologia mais sofisticada de beneficia-
mento do café; maior racionalidade no tratamento e na utilização do solo; introduziram a mão de obra
livre, principalmente de imigrantes, e investiram na melhoria do sistema de transportes com a imple-
mentação de uma malha ferroviária.
edsonjbo: obrigado
esterFerreira021: Tankil

Respostas

respondido por: joemirb
159

Resposta:

  A extinção do tráfico negreiro coincidiria com a alta do preço do café junto aos mercados externos. Deficitário durante o período que vai de 1840 a 1844, o comércio deste produto ganharia outro impulso a partir de 1845.

  Em torno de 1850, no Vale do Paraíba, a economia cafeeira encontrara um destino lucrativo. Em trajetória ascendente, o café alcançara o auge. Sobressaíam-se as cidades de Cantagalo e Vassouras, esta considerada a capital do café na parte fluminense do Vale. Na região paulista destacavam-se Areias e Bananal, e na chamada Zona da Mata Mineira, Cataguases, Juiz de Fora, Leopoldina, Carangola e Muriaé.

  Entretanto, a economia cafeeira da região do Vale do Paraíba - controlada pelos históricos "barões do café" e que chegara a deter 78% da produção nacional - entra em declínio a partir das duas décadas finais do século XIX. Terras esgotadas, erodidas, a escassez de mão-de-obra escrava, a dificuldade na incorporação de novas áreas, entre outras razões, explicam tal declínio. Se por um lado isto ocorria naquela região, por outro o café entrava em expansão em uma nova área chamada de Oeste Paulista. Localizada no interior de São Paulo, abrangia a área de Campinas a Rio Claro, São Carlos, Araraquara, Catanduva. Alcançava, também, a região de Campinas para Piraçununga, Casa Branca e Ribeirão Preto, onde os fazendeiros substituíam as lavouras de cana-de-açúcar, em queda de preço, pelo café em expressiva ascensão.

Explicação:


edsonjbo: muito obrigado
Marialuna178: As fazendas paulistas, ao contrário das do Vale do Paraíba, eminentemente escravistas, eram ver-
dadeiras empresas que utilizavam máquinas agrícolas (arados, ventiladores, despolpadores e separa-
dores de grãos) e estabeleciam uma divisão mais racional do trabalho, com tarefas especializadas.
Saahfaariaa: Gente, se for do pet,@ resposta tem que ser com base no texto, então ta errado!
nataliagoncalvesg31: Tem haver con texto mesmo
michelleaguiare18: Não é esse o texto certo ñ!
michelleaguiare18: A modernização da produção do café

Os fazendeiros do Oeste Paulista, além de organizar a produção na fazenda, cuidar da comercialização e do financiamento da produção, ainda participavam como acionistas de companhias de navegação e ferrovias, bancos e indústrias, das quais foram responsáveis pela criação.
michelleaguiare18: Os fazendeiros diversificaram suas atividades e investiram produtivamente seus lucros, promovendo a modernização da economia paulista. Introduziram uma tecnologia mais sofisticada de beneficiamento do café; maior racionalidade no tratamento e na utilização do solo; introduziram a mão de obra livre, principalmente de imigrantes, e investiram na melhoria do sistema de transportes com a implementação de uma malha ferroviária.
michelleaguiare18: As fazendas paulistas, ao contrário das do Vale do Paraíba, eminentemente escravistas, eram verdadeiras empresas que utilizavam máquinas agrícolas (arados, ventiladores, despolpadores e separadores de grãos) e estabeleciam uma divisão mais racional do trabalho, com tarefas especializadas. Isso aumentava a produtividade e a qualidade do produto.
michelleaguiare18: é esse aí! :)
respondido por: EduardoPLopes
610

O aumento da produtividade de café na região oeste do estado de São Paulo, assim como da qualidade do produto, estava ligada com uma maior disponibilidade de capital e melhor infraestrutura na região, de modo que havia mais trabalhadores, fazendas melhor geridas e melhor sistema de escoamento da produção.

Por causa disto, São Paulo acabou se tornando o centro econômico brasileiro em meados do século XIX, o que abriu caminho para que, no século XX, o estado fosse também o coração do projeto de industrialização do Brasil.

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