2) Ao falar da saída de Macabéa de Alagoas para o Rio de Janeiro, o resumo apresenta um possível problema comum na sociedade brasileira em busca de uma vida melhor, denominado por: a) migração. b) evasão. c) descentralização. d) socialização. 3) No vídeo, a comentarista afirma que a hora da estrela é o livro menos hipócrita que ela já leu. Essa afirmação pode ser sustentada pelo fato a) da obra narrar uma história que se baseia em situações reais. b) da obra tratar de uma vida miserável por um narrador de classe média. c) da obra narrar a vitória social de Macabéa. d) da obra narrar os sonhos realizados da protagonista.
Resumo da Obra “A hora da estrela”, de Clarice Lispector O narrador conta a história de Macabéa, jovem alagoana de 19 anos que vive no Rio de Janeiro. Órfã, mal se lembrava dos pais, que morreram quando ela era ainda criança. Foi criada por uma tia muito religiosa e moralista, cheia desuperstições e tabus, os quais ela passou para a sobrinha. Essa tia também tinha certo prazer mórbido em castigar Macabéa com cascudos na cabeça, muitas vezes sem motivo, além de privá-la de sua única paixão: a goiabada com queijo na sobremesa. Assim, depois de uma infância miserável, sem conforto nem amor, sem ter tido amigos nem animais de estimação, Macabéa vai para a cidade grande com a tia. Apesar de ter estudado pouco e não saber escrever direito, Macabéa faz um curso de datilografia e consegue um emprego, no qual recebe menos que o salário mínimo. Após a morte da tia, deixa de ir à igreja e passa a repartir um quarto de pensão com quatro balconistas de uma loja popular. Macabéa cheirava mal, pois raramente tomava banho. À noite, não dormia direito por causa da tosse persistente, da azia — em virtude do café frio que tomava antes de se deitar — e da fome, que ela disfarçava comendo pedacinhos de papel. A moça tinha hábitos e manias que aliviavam um pouco a solidão e o vazio de sua existência. Entretinha-se ouvindo a Rádio Relógio num aparelho emprestado de uma das colegas. Essa emissora informava a hora certa, transmitia cultura inútil e propaganda, sem nenhuma música. A garota colecionava também anúncios de jornais e revistas, que colava num álbum. Certa vez, cobiçou um creme cosmético, que preferia comer em vez de passar na pele. Era muito magra e pálida, pois não se alimentava direito. Basicamente vivia de cachorro-quente com Coca-Cola, que comia na hora do almoço, em pé, no balcão de uma lanchonete ou no escritório em que trabalhava. Não sabia o que era uma refeição quente. Seus luxos consistiam em pintar de vermelho as unhas, que roía depois, comprar uma rosa e, quando recebia o salário, ir ao cinema, o que a fazia desejar ser estrela de cinema, como Marilyn Monroe, seu grande sonho. Certo dia, o chefe de Macabéa, Raimundo, cansado do péssimo trabalho que ela executava, com textos datilografados cheios de erros de ortografia e marcas de gordura, resolve despedi-la. A reação da garota, de se desculpar pelo aborrecimento causado, acaba desarmando Raimundo, que decide mantê-la por mais um tempo. Num dia 7 de maio, Macabéa mente dizendo que arrancaria um dente e falta ao trabalho para poder aproveitar a liberdade da solidão e fazer algo diferente. Assim que as colegas saem para trabalhar, ela coloca uma música alta, dança, toma café solúvel e até mesmo se dá ao luxo de se entediar. É nesse dia que conhece Olímpico de Jesus, único namorado que teve. Não foi um namoro convencional. Olímpico também havia migrado do Nordeste, onde matara um homem, fugindo para o Rio de Janeiro. Conseguira emprego numa metalúrgica, o que dá delírios de grandeza em Macabéa. Afinal, ambos tinham profissão: ela era datilógrafa e ele, metalúrgico. Mau-caráter e ambicioso, Olímpico morava de favor no trabalho, roubava os colegas e almejava um dia ser deputado. O passeio dos namorados era sempre seguido de chuvas e de programas gratuitos, como sentar-se em bancos de praça para conversar. Nessas ocasiões, Olímpico se irritava com as perguntas que Macabéa fazia, o que a levava constantemente a se desculpar, pois não queria perdê-lo, apesar de seus maus-tratos. Certo dia, admitindo que ela nunca lhe dava despesa, Olímpico decide pagar um cafezinho para Macabéa no bar da esquina. Avisa, porém, que se o café com leite fosse mais caro, ela pagaria a diferença. Macabéa, emocionada com a “bondade” do namorado, acaba enchendo o copo de açúcar para aproveitar, ficando enjoada depois. Em um passeio ao zoológico, Macabéa fica com tanto medo do rinoceronte que urina na roupa e tenta disfarçar para não desagradar ao namorado.
as “bobagens” dela.
Até que, após conhecer Glória, Olímpico decide romper com Macabéa para
ficar com a sua amiga. O rapaz considera a troca um progresso, já que elas
eram opostas: Glória era loira (oxigenada), cheia de corpo, morava numa
casa confortável, tinha três refeições por dia e, o mais importante, seu pai era
açougueiro, profissão ambicionada por Olímpico.
mas não entende muito bem a gravidade da doença. Sente-se bem só por ter
ido ao consultório e não acha necessário comprar o medicamento receitado.
Com dor na consciência por ter roubado o namorado de Macabéa, Glória a
convida para lanchar em sua casa. Macabéa, mais uma vez, aproveita a
oportunidade e come demais.
desperdiçar o luxo do chocolate, mas sente remorsos por ter roubado uma
rosquinha.
Respostas
respondido por:
6
OLA Srfandias,
sua questão é sobre o livro
“A hora da Estrela “
2-✅a) migração.
Macabéa “migra “para a cidade grande , para tentar melhorar de vida .
b) evasão.
c) descentralização.
d) socialização.
3) Em A hora da estrela é o livro
a) da obra narrar uma história que se baseia em situações reais.
✅b) da obra tratar de uma vida miserável por um narrador de classe média.
Macabéa, é uma imigrante nordestina que vive desajustada no Rio de Janeiro .
c) da obra narrar a vitória social de Macabéa.
d) da obra narrar os sonhos realizados da protagonista.
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