• Matéria: História
  • Autor: anilandiasilva
  • Perguntado 6 anos atrás

O que as escavações e pesquisas sobre Tróia sugerem

Respostas

respondido por: rebecaribeibeiro4489
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Resposta:

alemão Heinrich Schliemann era um híbrido de fantasista e gênio não reconhecido. Fantasista, por atravessar a Turquia à procura de Troia basicamente munido de uma edição do épico Ilíada, de Homero. Gênio, por ter desenvolvido, ainda no fim de século 19, métodos de pesquisa arqueológica que são empregados até hoje.

Demorou até seus compatriotas reconhecerem os méritos do arqueólogo pioneiro nascido em 6 de janeiro de 1822 em Neubukow, Mecklemburgo. A então eminência máxima no campo, o berlinense Ernst Curtius, simplesmente não o levou a sério na época. Na Inglaterra, em contrapartida, ele foi venerado como descobridor da misteriosa Troia.

Durante séculos se procurara a legendária cidade, sem que alguém conseguisse provar que o épico sobre a guerra entre gregos e troianos tivesse fundamento histórico. Até o ano 1871: sob o monte Hisarlik, na região de Trôade, hoje sudoeste da Turquia, Schliemann, então com 49 anos, encontrou os restos da cidade também denominada Ilion – de onde deriva o nome Ilíada.

Sonho de infância

Contudo, Heinrich Schliemann não foi o primeiro a acreditar que se encontrasse exatamente ali a cidade descrita no épico do poeta grego. Antes dele, o inglês Frank Calvert já escavara na região. Porém a longa história de assentamentos no local, indo de 3000 a.C. até a alta Idade Média, dificultava a identificação dos achados.

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