“A escolha é possível num sentido, mas o que não é possível é não escolher. Posso sempre escolher, mas devo saber que, se eu não escolher, escolho ainda. Isto, embora parecendo estritamente formal, tem uma importância muito grande, para limitar a fantasia e o capricho. Se é verdade que em face de uma situação (...) eu sou obrigado a escolher uma atitude, em que de toda maneira eu tenho responsabilidade duma escolha que, ligando-me por um compromisso, liga também a humanidade inteira, ainda que nenhum valor a priori determine a minha escolha, essa nada tem a ver com o capricho (...)”
Sartre, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. São Paulo: 1978.
Com base no trecho, é possível afirmar que o existencialismo sartreano:
entende que somos livres, mas defende uma filosofia não engajada, isto é, uma filosofia que não deve se importar com os acontecimentos sociais e políticos de seu tempo.
estabelece que o ser humano está condenado a ser livre, a fazer escolhas e, portanto, a construir seu próprio destino.
aponta que os seres humanos dependem da liberdade divina e necessitam que o futuro esteja inscrito no céu.
defende o determinismo das ações humanas.
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oi vc e da laura matos??
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