• Matéria: Português
  • Autor: cleudivani157
  • Perguntado 6 anos atrás

ESPM-SP/2019) Leia o texto a seguir.

Quando se conversa, deve-se evitar as frases feitas

que são verdadeiras chapas. Exemplos: em um

enterro, dizer “que não se morre senão uma vez”, que

“basta estar vivo para morrer”, que “o morto é feliz

porque deixou de sofrer”, que “Deus sabe o que faz

e escreve certo por linhas tortas” ou que “as grandes

dores são mudas”. Quando se visita um doente, não

há necessidade de levar no bolso sentenças desse

jaez: “a saúde é a maior das fortunas”, “somos nós

que pagamos pelos excessos de nossos pais” ou “a

ciência, que tudo pode, ainda não encontrou remédio

para os pequenos males”. Em todos os setores das

atividades sociais, há frases no mesmo estilo e que

convém deixar ao cuidado do Conselheiro Acácio

que nelas se esmerou.

(Marcelino de Carvalho. Guia de Boas Maneiras.)

Personagem da obra O Primo Basílio, a figura

fictícia Conselheiro Acácio, citada no texto, tornouse célebre como

(A) o herói sem nenhum caráter, nem moral nem

psicológico, é individualista, preguiçoso, faz o que

deseja sem se preocupar com nada. Além disso,

mente com a maior facilidade, é vaidoso, malandro

e malicioso.

(B) o herói quixotesco, idealista, patriota

exacerbado, a ponto de fazer um ofício para o

ministro, escrito em tupi, defendendo que a língua

oficial deveria ser então essa.

(C) representação da convencionalidade e

mediocridades dos políticos e burocratas dos finais

do século XIX, denunciando a pompa balofa e a

postura de pseudointelectualidade utilizada por

figuras públicas.

(D) representante da literatura conformista,

alienada e vazia, indiferente às desigualdades

sociais, preocupada que está somente com os efeitos

estéticos e de adorno do texto literário.

(E) primeiro anti-herói da Literatura, representa o

malandro em seu esforço de sobreviver à margem

das instituições sociais por meio do “jeitinho

brasileiro”.​

Respostas

respondido por: Tata23334545
34

Resposta:

Letra c

Explicação:

respondido por: jordannabritto29
28

c) representação da convencionalidade e mediocridades dos políticos e burocratas dos finais do século XIX, denunciando a pompa balofa e a postura de pseudo-intelectualidade utilizada por figuras públicas.

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