• Matéria: Português
  • Autor: adasfdasajfw
  • Perguntado 6 anos atrás

Estudo mostra como hidroxicloroquina afeta o ritmo do coração Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, usaram um sistema de mapeamento óptico para observar exatamente como a hidroxicloroquina cria distúrbios graves no coração de animais. O estudo foi publicado na sexta-feira (29) no Heart Rhythm e teve como objetivo monitorar os impactos negativos do uso do medicamento em pacientes com Covid-19. Os cientistas observaram que a droga torna "surpreendentemente fácil" desencadear arritmias em dois tipos de coração de animais, pois altera o tempo das ondas elétricas que controlam os batimentos cardíacos. As conclusões da equipe indicam como a droga pode causar disfunção nos nossos sinais elétricos cardíacos. Como explicam no estudo, os especialistas observaram um alongamento da onda T, uma parte do ciclo cardíaco durante o qual as tensões normalmente se dissipam em preparação para a próxima batida. A hidroxicloroquina , portanto, impacta na palpitação seguinte, criando uma arritmia que pode interferir na capacidade do coração de bombear sangue para o corpo. Segundo os pesquisadores, a capacidade de desencadear distúrbios como esse é um fator preocupante do uso da hidroxicloroquina, particularmente em pacientes com a Covid-19. "Esse achado é muito preocupante e, combinado com os relatos clínicos de morte súbita e arritmia em pacientes de Covid- 19 em uso de hidroxicloroquina, sugere que o medicamento deva ser considerado potencialmente prejudicial e seu uso em pacientes com o novo coronavírus deve ser restrito a ensaios clínicos", orienta Shahriar Iravanian, coautor da pesquisa, em comunicado. Em um batimento cardíaco normal, uma onda elétrica é gerada em células especializadas do átrio direito do coração e se propaga pelo órgão. À medida que a onda se move pelo coração, o potencial elétrico criado faz com que íons cálcio sejam liberados, estimulando a contração do músculo cardíaco em um padrão coordenado. Medicamentos como a hidroxicloroquina modificam as propriedades desses canais iônicos e inibem o fluxo de correntes de potássio, o que prolonga o comprimento das ondas elétricas e cria variações espaciais em suas propriedades. Isso pode levar ao desenvolvimento de ritmos cardíacos perigosamente rápidos e disfuncionais. Flavio Fenton, coautor da pesquisa alerta: "Na pior das hipóteses, existem várias ondas indo em direções diferentes. Cada seção do coração está se contraindo em um momento diferente, portanto, o órgão está tremendo. Nesse ponto, ele não pode mais bombear sangue por todo o corpo Os especialistas ressaltam, entretanto, que pacientes que tomam o medicamento para doenças como lúpus e artrite reumatóide raramente sofrem de arritmia porque as doses são menores do que as recomendadas para pacientes com o novo coronavírus . Os pacientes de Covid-19 são diferentes e têm um risco muito maior de arritmia induzida pela hidroxicloroquina explicou Fenton. Após a leitura, responda as questões sobre o texto. a) O que os perquisadores da Georgia ( EUA) usaram para a pesquisa? b) O que os cientistas observaram com esse estudo ? c) Decreva como funciona o coração em um batimento cardíaco normal. d) O que Fávio Fenton, coautor da pesquisa alerta ?

Respostas

respondido por: eliassantos20201976
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Resposta:

a) um sistema de mapeamento óptico.

b) que a droga torna "surpreendentemente fácil" desencadear arritmias em dois tipos de coração de animais, pois altera o tempo das ondas elétricas que controlam os batimentos cardíacos.

c) normalmente entre 60 BPM e 100 BPM num sujeito em repouso ou atividades a qual ele(a) já está acostumado(a).

d)  "Na pior das hipóteses, existem várias ondas indo em direções diferentes. Cada seção do coração está se contraindo em um momento diferente, portanto, o órgão está tremendo. Nesse ponto, ele não pode mais bombear sangue por todo o corpo Os especialistas ressaltam, entretanto, que pacientes que tomam o medicamento para doenças como lúpus e artrite reumatóide raramente sofrem de arritmia porque as doses são menores do que as recomendadas para pacientes com o novo coronavírus . Os pacientes de Covid-19 são diferentes e têm um risco muito maior de arritmia induzida pela hidroxicloroquina."

Explicação:


adasfdasajfw: vlw mnoooooo te amo ;3
eliassantos20201976: ;)
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