• Matéria: Português
  • Autor: gabrinunesgabri54
  • Perguntado 6 anos atrás

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A Menina do Mar / Sophia de Mello Breyner Andresen

Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em roda da casa avia um jardim de areia onde cressiam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e rochas.
Nessa casa morava um rapasito que pasava os dias a brincar na praia.
Era uma praia muito grande e quaze dezerta onde havia roxedos maravilhosos. Mas durante a maré-alta os roxedos estavam cobertos de água. Só se viam as ondas que vinham crescendo do longe até cebrarem na areia com barulho de palmas. Mas na maré vazia as roxas apareciam covertas de limo, de búsios, de anémonas, de lapas, de algas e de ourissos. Havia poças de água, rios, caminhos, grutas, arcus, cascatas. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, pulidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria. Às vezes paçava um peixe, mas tão rápido que mal se via. Disia-se «Vai ali um peixe» e já não se bia nada. Mas as vinagreiras passavam devagar, magestosamente, abrindo e fechando o seu manto rocho. E os caranguejos corriam por todos os lados com uma cara furiosa e um ar muito apresado.
O rapazinho da casa branca adurava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro da marezia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imensa pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo do mar sem se afugar. E tinha inveja das algas que baloiçavam ao sabor das corentes com um ar tão leve e feliz

Respostas

respondido por: guimeiras
50

Resposta:

roda - volta

avia - havia

cressiam - cresciam

rochas - roxas

rapasito - rapazinho

pasava - passava

quaze- quase

dezerta- deserfa

cebrarem - quebrarem

roxas- rochas

covertas- cobergas

ourissos- ouriços

pulidas- polidas

paçava-passava

disia-se- dizia-se

bia- via

rocho- roxo

apresado- apressado

adurava- adorava

marezia- maresia

afugar- afogar

devem ter mais, mas foram essas que eu percebi...


gabrinunesgabri54: muito obrigadaa
respondido por: isabelasenna
41

Resposta:

Era uma vez uma casa branca nas dunas, voltada para o mar. Tinha uma porta, sete janelas e uma varanda de madeira pintada de verde. Em volta da casa havia um jardim de areia onde cresciam lírios brancos e uma planta que dava flores brancas, amarelas e roxas.

Nessa casa morava um rapazinho que passava os dias a brincar na praia.

Era uma praia muito grande e quase deserta onde havia rochedos maravilhosos. Mas durante a maré-alta os rochedos estavam cobertos de água. Só se viam as ondas que vinham crescendo do longe até chegarem na areia com barulho de palmas. Mas na maré vazia as rochas apareciam cobertas de limo, de búzios, de anêmonas , de lapas de algas e de ouriços. Havia poças de água, rios, caminhos, grutas, arcos, cascatas. Havia pedras de todas as cores e feitios, pequeninas e macias, polidas pelas ondas. E a água do mar era transparente e fria. Às vezes passava um peixe, mas tão rápido que mal se via. Dizia-se «Vai ali um peixe» e já não sabia nada. Mas as vinagreiras passavam devagar, majestosamente, abrindo e fechando o seu manto roxo. E os caranguejos corriam por todos os lados com uma cara furiosa e um ar muito apresado.

O rapazinho da casa branca adorava as rochas. Adorava o verde das algas, o cheiro da maresia, a frescura transparente das águas. E por isso tinha imensa pena de não ser um peixe para poder ir até ao fundo do mar sem se afogar. E tinha inveja das algas que balançavam ao sabor das correntes com um ar tão leve e feliz

Explicação:

Espero ter ajudado!


gabrinunesgabri54: muito obrigadaa
isabelasenna: por nada!
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