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Resposta:
Conceito de políticas institucionais: Diretrizes gerais que expressam os parâmetros dentro dos quais as ações da Instituição e de seus integrantes devem se desenvolver, no cumprimento da missão para o alcance da visão. ... Priorizar as demandas da sociedade: alinhar a atuação institucional às demandas da coletividade.
Explicação:
Espero ter ajudado!!!
Resposta:
Conceito de políticas institucionais: Diretrizes gerais que expressam os parâmetros dentro dos quais as ações da Instituição e de seus integrantes devem se desenvolver, no cumprimento da missão para o alcance da visão. ... Priorizar as demandas da sociedade: alinhar a atuação institucional às demandas da coletividade.
Os pronunciamentos dos Ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, e da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rosseto, no final de um domingo de protestos pelo país, dão a dimensão da crise política pela qual passa o governo. A inusual presença de não um, mas dois ministros, e a evidente intenção de endereçar dois discursos sinalizam os termos do acuamento político desta presidência. A contradição das mensagens ficou evidente, como evidente estão os termos do conflito político.
Talvez pela jovialidade da democracia brasileira, que completa 30 anos, em 2015, há certa facilidade para que os engajamentos confundam conflito político com crise institucional. Temerosos de experiências passadas, que não levaram o país a um bom termo, parte dos que apoiam o governo veem nos atos de domingo uma pretensão golpista, sugerindo se tratar de uma reedição da marcha da família, que, em 1964, abriu as portas para o golpe militar. A mensagem dos atos de oposição, por sua vez, era o “fora Dilma”, isso para não mencionar manifestações extremas, como o enforcamento simbólico de Lula e Dilma, e um tom agressivo, intolerante, contra petistas. Para a saúde da democracia brasileira, seria bom que os termos do debate se colocassem no terreno da política, porque é ai que ele verdadeiramente está e é ai que deve ficar. Em português claro: ato contra o governo não pode ser entendido como golpismo, assim como não há fundamento e nem possibilidade real para se pedir a queda do governo.
No campo da política, o descompasso é grande. Depois de uma eleição baseada em tom ufanista, o governo só colecionou derrotas. Na economia, há um evidente abismo entre os termos do debate eleitoral e as medidas do plano de austeridade. A falta de um diálogo com a sociedade capaz de explicar a mudança de rota drena a credibilidade do governo. Pior que isso: como economia é expectativa, os possíveis resultados amargos das medidas já são percebidos, refletindo na queda de confiança econômica. Na condução do governo, a situação é muito ruim também. O escândalo da Petrobrás não só expõe uma companhia para lá de simbólica, como apresenta tenebrosas transações em cifras absurdas. No xadrez palaciano, os desacertos nas relações políticas não só amplificam a crise, como transmitem uma sensação de inoperância e inépcia do governo. Não é de se estranhar que muita gente foi para as ruas, ainda mais em São Paulo, onde a adesão ao governo é baixa.