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Embora a história da fundação de Roma seja marcada por contos lendários, como o dos irmãos gêmeos nutridos por uma loba, entende-se que a fundação de Roma representa não apenas a fundação de uma cidade, mas também a conquista da Península Itálica que se espalhou por todo o Mar Mediterrâneo.
A importância do mito da fundação de Roma para a história desse povo é a representação de resistência que ela passa.
Mito da Criação de Roma
O mito já nos revela que todos aqueles romanos seriam descendentes do grande herói Enéas, um troiano que conseguiu escapar das invasões gregas que destruíram os muros de Tróia.
Enéas era um semideus, filho da deusa do amor, Vênus, e portanto seus descendentes possuíam descendência divina. O filho de Enéas, Ascânio, fundaria a principal fonte comercial de Roma, chamada de Alba Longa, que seria fundada por seus descendentes: Rômulo e Remo.
Os irmãos quase não conseguiram sobreviver ao serem atirados em um rio quando eram apenas bebês por um usurpador do trono de Alba Longa, porém conseguiram a sobrevivência, através da ajuda de uma loba.
Quando adultos, os irmãos buscaram vingança contra o usurpador e deram o trono ao seu avô, mostrando a importância que os romanos davam aos mais velhos.
Em decorrência dessas crenças, dava base do povo romano ser um povo que resistia a qualquer desafio e mostrava que possuíam relação próxima com os deuses, dando as bases culturais para esses povos.
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