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As relações entre Brasil e China foram estabelecidas em 1974. Naquele ano, foram abertas as Embaixadas do Brasil em Pequim e da China em Brasília. O Brasil tem Consulados-Gerais em Xangai, Cantão e Hong Kong. A China conta com Consulados-Gerais no Rio de Janeiro, São Paulo e Recife.
As relações bilaterais têm-se caracterizado por notável dinamismo. Desde 2009, a China é o principal parceiro comercial do Brasil e tem sido uma das principais fontes de investimento externo no País. O relacionamento vai além da esfera bilateral: Brasil e China têm mantido diálogo também em mecanismos como BRICS, G20, OMC e BASIC (articulação entre Brasil, África do Sul, Índia e China na área do meio ambiente).
Em 1993, Brasil e China estabeleceram uma "Parceria Estratégica" e, em 2004, foi criada a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (COSBAN).
Em 2012, as relações foram elevadas ao nível de "Parceria Estratégica Global". No mesmo ano, estabeleceu-se o Diálogo Estratégico Global (DEG) e firmou-se o Plano Decenal de Cooperação (2012-2021).
A mais alta instância permanente de diálogo e cooperação bilateral, a COSBAN, é copresidida pelos Vice-Presidentes do Brasil e da China. Sua quinta e mais recente reunião ocorreu em Pequim, em maio de 2019. As demais sessões plenárias ocorreram em Pequim (2006), Brasília (2012), Cantão (2013) e Brasília (2015).
Em julho de 2019, foi realizada em Brasília a 3ª edição do DEG, mecanismo estabelecido entre Ministros das Relações Exteriores para acompanhar a agenda bilateral e permitir o intercâmbio de opiniões sobre temas do contexto internacional. As reuniões anteriores do DEG haviam sido realizadas em Brasília (abril de 2014) e Pequim (junho de 2017).
Em 2019, ocorreram também a visita de Estado do Presidente Jair Bolsonaro a Pequim (25 de outubro) e a visita do presidente Xi Jinping a Brasília (13-14 de novembro), no contexto da XI Cúpula do BRICS, bem como troca de visitas entre ministros e outras autoridades.
A corrente de comércio Brasil-China ampliou-se de forma marcante na última década. De US$ 3,2 bilhões em 2001, passou para US$ 98 bilhões em 2019 (volume quase igual ao recorde alcançado no ano anterior, de US$ 98,9 bilhões). A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. Em 2012, a China tornou-se o principal fornecedor de produtos importados pelo Brasil.
Em 2019, o Brasil exportou para a China um total de US$ 62,8 bilhões e importou daquele país US$ 35,2 bilhões (em 2018, os montantes foram, respectivamente, de US$ 64,2 bilhões e US$ 34,7 bilhões).
A China figura entre as principais fontes de investimento estrangeiro direto no Brasil, com crescente presença em setores de relevo da economia nacional. Destacam-se os investimentos nos setores de eletricidade e de extração de petróleo, bem como de transportes, telecomunicações, serviços financeiros e indústria.
A cooperação financeira tem-se intensificado ainda nos âmbitos bilateral e multilateral. Diversos bancos chineses atuam no Brasil, e o Banco do Brasil conta com agência em Xangai desde maio de 2014. Trata-se da primeira agência de um banco latino-americano na China.
Cabe destacar ainda a cooperação espacial. Em 1988, foi estabelecido o Programa CBERS (sigla em inglês para "Satélite de Recursos Terrestres Brasil-China"), para construção e lançamento de satélites – projeto pioneiro entre países em desenvolvimento no campo da alta tecnologia. Foram lançados, desde então, seis satélites (1999, 2003, 2007, 2013 e 2019).
Explicação:
Acho q é isso ...se nao for me desculpe