Respostas
Resposta:
Pretende-se traçar um panorama dos caminhos percorridos pela maquiagem cênica nos tempos atuais, destacando-se a body painting. Parto da concepção contemporânea da arte, na qual a cenografia arrisca novas formas de pensar o espaço de intervenção artística. Para isso, investigo a maquiagem e a pintura corporal em companhias teatrais, encenadores e artistas da body painting atuantes do fim do século XX até os dias atuais: Théâtre du soleil (França), Ilotopie (França), Generik Vapeur (França), Teatro Malandro (Colombia/Suiça), Grupo Galpão (Minas Gerais, Brasil), e os encenadores Gabriel Vilela (Brasil) e Robert Wilson (USA) e o bodypainter Johannes Stötter, que vem fazendo do processo da pintura em forma de apresentações públicas. Como define Pavis a maquiagem que se torna “cenário ambulante” (1999, p.232), um corpo sob a pintura, que poderá estar recuado ou visível, deformado ou invertido, num tempo e num espaço operado na dimensão do discurso em ato, ou seja, no aqui e agora. Desse modo, os enunciados pintados poderão colocar o corpo como contraponto e/ou reiteração em relação a cidade (Espaço/aqui). Assim, a sensação ou ilusão de ótica de um corpo ausente, nas pinturas corporais, libera esse corpo dos sentidos sociais culturalmente arraigados sobre a pele, deixando-o livre para provocar novos sentidos e criar outros espaços.
Explicação:
por incrivel que paressa esse é o resumo