O poema abaixo faz uma reflexão crítica sobre a inserção da população afrodescendente, na sociedade brasileira, após a abolição da escravidão.Presentinho Maio, treze, mil, oitocentos, e oitenta e oito me soam como um sussurro cósmico. A noite sobressaltada Por sirenes me sacode. Reviro os bolsos à procura do passe Que me permite, São Paulo, cruzar as ruas Em latente paz. A Princesa esqueceu-se de assinar Nossas carteiras de trabalho. Desconfio, sim, que Palmares vivo é necessário. "Maio, treze, mil, oitocentos, e oitenta e oito me soam como um sussurro cósmico. A noite sobressaltada Por sirenes me sacode. Reviro os bolsos à procura do passe Que me permite, São Paulo, cruzar as ruas Em latente paz. A Princesa esqueceu-se de assinar Nossas carteiras de trabalho. Desconfio, sim, que Palmares vivo é necessário." Com base no poema e em seu conhecimento sobre Florestan Fernandes, explique por que a democracia racial no Brasil ainda está longe de ser alcançada
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Resposta:
Devido ao fato de existir um racismo estrutural que segrega negros e brancos em classes sociais diferentes, que dificulta o acesso da população negra a serviços básicos de educação, saúde, segurança e ao emprego digno
O tema da democracia racial, colocado pelo sociólogo Gilberto Freyre, apresenta uma olhar das pacífico para as relações raciais do Brasil.
Para isso, é preciso compreender o conceito de democracia racial, assim como os questionamentos de Florestan Fernandes ao tema.
A democracia racial
O conceito de democracia racial, elaborado por Gilberto Freyre, coloca a natureza da sociedade brasileira a partir da integração racial, mas imaginando que a mesma opera de maneira pouco conflituosa, portanto negando a existência do racismo.
Por outro lado, Florestan Fernandes enfatiza as problemáticas raciais brasileiras a partir do tema da discriminação, imaginando que o tema da democracia racial apaga as desigualdades raciais da estrutura social do Brasil.
Para mais sobre a democracia racial, leia: https://brainly.com.br/tarefa/52394154
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