Como podemos evitar que cenas como Área de exploração mineral rompimento de uma barragem se tornem comuns
Por favor gente, preciso rápido
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Explicação:
Em 25 de janeiro ocorreu o rompimento de barragem da mina Córrego do Feijão, da empresa Vale SA, localizada no município de Brumadinho, liberando para o ambiente, com uma força incontrolável, quase 13 milhões de metros cúbicos de lama e levando embora a vida de centenas de pessoas e animais, destruindo moradias, sonhos e memórias e causando danos ambientais de difícil reparação.
Quando ocorre uma tragédia dessa proporção, a reação imediata da sociedade é pedir o endurecimento das leis e a punição dos responsáveis (além, é claro, do salvamento das vítimas, sempre em primeiro plano). É natural que assim seja, diante do inconformismo de todos nós diante de um evento não natural (que poderia ter sido evitado, portanto) e com consequências avassaladoras.
Nada contra a mudança de lei com vistas ao agravamento das sanções (caso as existentes sejam insuficientes) muito menos contra a punição dos responsáveis com prisão e pesadas multas.
Mas se, diante de eventos como esses, não enfatizarmos a importância da prevenção, novos desastres ocorrerão. E mais vítimas agonizarão, mais recursos ambientais serão destruídos e a punição exemplar dos responsáveis não trará de volta as vidas e o equilíbrio ecológico perdidos – vale lembrar que há no Brasil mais de 24 mil barragens para as mais diversas finalidades (irrigação, hidrelétrica, abastecimento de água etc.) e, desse montante, 790 barragens de resíduos de mineração, como as de Mariana e Brumadinho, algumas das quais com categoria de risco alta. E fiscalização baixa.