• Matéria: História
  • Autor: Jamyllysantos24
  • Perguntado 6 anos atrás

5-Quais as duas formas que o Estado Novo é lembrado pela história

Respostas

respondido por: Arrhurxp777
3

Resposta:

Plano Cohen

O estímulo do governo ao anticomunismo cresceu desde as Revoltas Comunistas de 1935, e o subterfúgio utilizado para o Golpe de 1937 teve justamente esse mote. Um documento falso chamado Plano Cohen, criado pelo integralista Olympio Mourão Filho, dizia que os comunistas pretendiam promover insurreições no Brasil para tomar o poder. Esse documento foi largamente veiculado nas mídias de massas, inclusive, no programa radiofônico A Hora do Brasil.

O Plano Cohen ensejava a decretação do estado de guerra realizado em 2 de outubro de 1937, com a justificativa de que o país sofria a “ameaça comunista”. Evidentemente, essa alegação era falsa, as principais lideranças comunistas ainda estavam presas, e dentre essas Olga Benário e Elisa Berger haviam sido entregues polícia do partido nazista alemão (Gestapo), em 1936. Em 1937, apenas tinham sido libertados presos políticos sem processo, a maioria deles não possuía ligação com o Partido Comunista ou com o Levante de 1935.

Constituição de 1937 (“Polaca”)

Aproveitando-se da instabilidade política no país, Getúlio Vargas referendou a carta constitucional elaborada por Francisco Campos. A nova Constituição foi inspirada na Carta fascista da Polônia, por causa disso ficou conhecida como “polaca”. O teor desse documento tinha caráter corporativista e chancelava a centralização da administração política e econômica do país no poder Executivo. Em 10 de novembro de 1937, o congresso Nacional foi fechado por Vargas, e a Constituição elaborada por Francisco Campos passou a vigorar. Desse modo, instaurou-se o regime autoritário do Estado Novo. O nome Estado Novo adotado para o regime varguista era o mesmo do regime fascista português de Antonio Oliveira Salazar que havia utilizado essa nomenclatura pela primeira vez.

Explicação:

espero ter ajudado

respondido por: joao769436
1

Resposta:

Plano Cohen

O estímulo do governo ao anticomunismo cresceu desde as Revoltas Comunistas de 1935, e o subterfúgio utilizado para o Golpe de 1937 teve justamente esse mote. Um documento falso chamado Plano Cohen, criado pelo integralista Olympio Mourão Filho, dizia que os comunistas pretendiam promover insurreições no Brasil para tomar o poder. Esse documento foi largamente veiculado nas mídias de massas, inclusive, no programa radiofônico A Hora do Brasil.

O Plano Cohen ensejava a decretação do estado de guerra realizado em 2 de outubro de 1937, com a justificativa de que o país sofria a “ameaça comunista”. Evidentemente, essa alegação era falsa, as principais lideranças comunistas ainda estavam presas, e dentre essas Olga Benário e Elisa Berger haviam sido entregues polícia do partido nazista alemão (Gestapo), em 1936. Em 1937, apenas tinham sido libertados presos políticos sem processo, a maioria deles não possuía ligação com o Partido Comunista ou com o Levante de 1935.

Constituição de 1937 (“Polaca”)

Aproveitando-se da instabilidade política no país, Getúlio Vargas referendou a carta constitucional elaborada por Francisco Campos. A nova Constituição foi inspirada na Carta fascista da Polônia, por causa disso ficou conhecida como “polaca”. O teor desse documento tinha caráter corporativista e chancelava a centralização da administração política e econômica do país no poder Executivo. Em 10 de novembro de 1937, o congresso Nacional foi fechado por Vargas, e a Constituição elaborada por Francisco Campos passou a vigorar. Desse modo, instaurou-se o regime autoritário do Estado Novo. O nome Estado Novo adotado para o regime varguista era o mesmo do regime fascista português de Antonio Oliveira Salazar que havia utilizado essa nomenclatura pela primeira vez.

Explicação:

Espero que tenha ajudado.

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