• Matéria: Português
  • Autor: emillyvi47
  • Perguntado 6 anos atrás

O morcego
Meia-noite.
Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela ígneo e escaldante molho.

“Vou mandar levantar outra parede...”
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh’alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!


1-Segundo o poema, pode-se afirmar que o eu lírico estava tranquilo, em paz com a sua consciência? Explique.




Respostas

respondido por: AlunaViajante
6

Resposta:

Não

Ele faz afirmações que mostram o medo do eulirico, apos alguns versos ele tem uma epifania de que o morcego é a consciência humana e que não ha como fugir dela.


emillyvi47: Aaaa mtoo obgd!! ❤️
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