Aponte por meio de um texto, aspectos positivos (amor ao próximo, solidariedade, etc)
e não tão positivos (fanatismos e violência) da contribuição e influência das manifestações,
tradições religiosas e filosofias de vida, no cotidiano das pessoas.
Escreva no mínimo 10 linhas.
Título livre.
Respostas
Resposta:
Amai ao próximo como a ti mesmo.
Explicação:
Resposta:
Pontos positivos dos direitos humanos
Neste contexto, dois principais pontos positivos da estrutura conceitual de direitos
humanos devem ser ressaltados.
O primeiro ponto é o oposto de outra crítica aos direitos humanos: que eles são
abstratos e legalistas. Já foi dito que a estrutura é sistêmica, o que a torna uma fonte
de pontos positivos e pontos negativos. Conseqüentemente, a estrutura conceitual
também toma uma forma jurídica e isto significa que seu uso é complexo.
É complexo, em primeiro lugar, porque os direitos humanos são, de uma só vez,
uma linguagem popular, com a qual quase todos podem se identificar - a linguagem
da dignidade humana que se encontra nas afirmações iniciais da Declaração Universal
– e ao mesmo tempo, uma linguagem técnica. O direito dos direitos humanos define
entendimentos bem precisos aos quais os governos chegaram pela negociação. Estes
entendimentos não são românticos: representam o que os governos acreditam constituir
os limites realistas de sua moral e obrigações políticas e econômicas em relação a seus
cidadãos. Este realismo político é um dos grandes pontos positivos dos direitos
humanos. Como a linguagem dos direitos é baseada em negociação e seus requisitos
são relativamente precisos, ela pode ser utilizada pelos governos para negociar entre si.
O efeito disto é que premissas simples e nobres dos direitos humanos são
condicionadas por instrumentos legais que limitam sua aplicação na prática. Isto é o
que as torna realistas e potencialmente (se não verdadeiramente) eficazes – mas este é
um segundo motivo pelo qual, na prática, sua aplicação é complicada e freqüentemente
anti-intuitiva.
Apesar disso, nenhuma outra linguagem pública ou oficial fornece algo parecido
com a mesma abrangência ou precisão. Isto torna a estrutura conceitual dos direitos
humanos realmente muito importante. Comparada a ela, o desenvolvimento pode
ter um apelo moral, mas não tem a força da lei. O mesmo pode se dizer sobre um bom
governo. O direito dos direitos humanos pode não ser aplicado (e freqüentemente
não é); os governos podem se comportar ilegalmente (e freqüentemente o fazem):
mas a estrutura conceitual dos direitos humanos oferece instrumentos de influência
que outros discursos não possuem.
Este também é um dos principais fundamentos da legitimidade dos direitos
humanos. Eles possuem profunda legitimidade, pois foram referendados por governos
– além disso, são independentes dos interesses de um único governo e possuem autoridade
legal formal. As normas de organizações de desenvolvimento não possuem legitimidade
deste tipo. Organizações de desenvolvimento de todos os tipos também são
freqüentemente acusadas de serem ilegítimas em aspectos importantes – de representar
os interesses dos poderosos, ignorando a soberania dos países pobres, sobrepujando
princípios democráticos, carecendo de transparência, etc. Este é mais um motivo pelo
qual aqueles que trabalham em políticas econômicas e de desenvolvimento devem
considerar com cuidado onde podem adotar de forma útil a linguagem dos direitos.