“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.”
Nos dois últimos versos, temos um exemplo de raciocínio paradoxal, baseado em termos opostos que se anulam. O que o enunciador afirma nesses versos?
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“Começa o mundo enfim pela ignorância“ O mundo foi dominado por ignorância (bruto, que só quer saber dele). “E tem qualquer dos bens por natureza“ os bens vem facilmente (eu não entendi direito isso).“A firmeza somente na inconstância“ há dúvidas em suas certezas.
O autor quer dizer que o mundo mudou, que não é bom como antes, a firmeza tem dúvidas, não estão conquistando as coisas com o suor, só ignorância no lugar do respeito e empatia.
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estou querendo saber a resposta
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