Durante a Segunda Guerra Mundial, os jornais tiveram grande importância. A imprensa e a mídia, de forma geral, podem ser consideradas como uma importante arma de guerra. Não só pelo apelo que faziam à população para participar do conflito, mas pelas ideias que faziam circular. Os jornais são também fontes históricas importantes, ou seja, eles são documentos que nos ajudam a compreender melhor esse passado. Por isso, muitos são armazenados e conservados em arquivos chamados de “Hemerotecas”.
Agora é sua vez!
Imagine que você é um(a) historiador(a) convidado para escrever uma coluna, em um importante jornal do país, sobre a Segunda Guerra Mundial. Sabemos que você não conseguirá relatar toda a guerra, por essa razão precisará fazer seleções. Como todo texto, devemos escolher quais palavras iremos utilizar, quais informações apresentaremos e de que maneira faremos isso. Assim como os(as) jornalistas, os(as) historiadores(as) também pensam em como elaborar um texto e para quem escrevê-lo. As fontes históricas nos permitem produzir conhecimento histórico sobre
algum assunto, por isso elas são fundamentais! Qual fonte histórica você escolheria para discutir algum tema dentro do contexto da Segunda Guerra Mundial? Essa é a hora de elaborar uma narrativa sobre um fenômeno histórico, escrevendo um texto para um jornal.
1º Escolha um título para o seu texto.
2º Selecione uma fonte histórica (pode ser uma fotografia, uma
artigo de jornal da guerra, uma memória de alguém que participou do conflito etc.).
— Em seu livro didático existem muitas fontes disponíveis.
3º Escreva uma manchete que chame atenção do seu público-
-alvo.
4º Apresente brevemente o episódio ou tema a que a fonte se
refere.
5º Analise a fonte histórica escolhida, de modo a contextualizá-la.
Dicas: procure observar o contexto de produção, por quem foi
produzida, quando, onde circulou, quais são intenções do documento etc.
O texto precisa prender a atenção do(a) seu(sua) leitor(a). Lembre-se que as fontes históricas são como matérias-primas para a produção do conhecimento histórico. Elas são registros que precisam ser interpretados com criticidade. Afinal, as fontes históricas só respondem se soubermos perguntar! Vamos lá?
Respostas
Resposta:
No dia 4 de dezembro de 1940, durante a II Guerra Mundial, as mulheres do Batalhão da Morte da Rússia lançaram-se à luta mais violenta. As mulheres britânicas conduziram ambulâncias cheias de soldados gravemente feridos por zona fortemente fustigada pelos bombardeamentos. As mais jovens trabalhavam nas fábricas de munições e comprometeram-se a não voltar à vida que tinham antes sem exigir e conseguir o direito ao voto. As mulheres lutaram, trabalharam como enfermeiras, pilotaram aviões, animaram as tropas, infiltraram-se clandestinamente para informar os seus camaradas de armas sobre as movimentações da guerra e aprenderam a construir barcos e tanques. Alem disso, suportaram todas as atrocidades cometidas na guerra, nomeadamente em campos de concentração, também conhecidos como “campos da morte”, incêndios causados pelos bombardeamentos e pela mãe de todas as armas: a bomba nuclear.
Explicação: