paradigma aceitável para as ciências naturais é de natureza explicativa. Os seus seguidores são
denominados de monistas metodológicos, sendo que para eles há um só modelo de investigação para ciências naturais e sociais. Em contrapartida, os dualistas metodológicos defendem a existência de dois métodos, um para as ciências naturais,
explicação e predição, e outro para as ciências sociais, que é a interpretação e a compreensão. Nessa orientação, a sociedade não se explica; ela se compreende. Esse caráter dual é impor-
tante para o entendimento do pluralismo.
Tendo em vista essa mudança de paradigma (de monista para dualista), como se caracterizaria uma sociedade pós-secular (expressão citada no parágrafo a seguir)?
Quando se compreende que, enquanto seres humanos, somos duais e temos dentro de nós impulsos diversos, somos tentados a aceitar o que Rawls chamou de "fato do pluralismo": o fato de que vivemos numa sociedade que é, cada vez mais, linguística, cultural e etnicamente diferente. Isso é, também, o que Haber-
mas chama de "sociedade pós-secular". (Extraído do artigo ntitulado Sobre o caráter "abstrato" da democracia deliberat
Respostas
respondido por:
3
1- Isaiah
Berlin disse: “Temos de preservar uma área mínima de liberdade pessoal se não
quisermos "degradar ou negar nossa natureza". Não podemos permanecer
livres em termos absolutos e precisamos deixar de lado uma parcela da nossa
liberdade para preservar o restante”. Isso significa que mesmo que queremos
fazer algo, temos que agir dentro da legalidade e ainda observar se o meu querer
não interfere no espaço do outro, na liberdade do outro ou no direito do outro.
Portanto, acredito que estamos sendo moldados, afim de conseguirmos conviver de
forma pacífica e a cada dia estamos ganhando mais liberdade, porém uma
liberdade cada vez mais teórica.
StefanyMahara:
Esta resposta não corresponde a pergunta. Isso é um blefe
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