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O jornalista e escritor baiano Breno Fernandes lança, nesta sexta-feira (23), às 18h, na Aliança Francesa, em Salvador, o livro “Os fanzineiros”, pela editora FTD Educação. Voltada para o público jovem, a obra ficcional conta a história de Mino e sua amiga Alana, que criam o fanzine Ciao para compartilhar seus interesses com a comunidade de Pouso Forçado, pequena cidade do interior e reduto de famílias de ascendência italiana. Com a divulgação de uma lista dos meninos mais bonitos da escola, na qual ele ocupa a última posição, a vida do jovem se transforma em um pesadelo, então ele toma uma decisão arriscada. Cansado da provocação dos colegas, ele usa uma fakenews no fanzine para mudar o assunto e tirar o foco da lista. Para isto ele espalha o boato de que o famoso — e verídico — bandido Saracura estaria a caminho de Pouso Forçado. O medo toma conta da cidade e traz à tona as fragilidades de cada um de seus amigos mais próximos: sua melhor amiga, Alana, repreendida pelo pai por ser pouco feminina; o talentoso desenhista Barrão, desprezado pela família; e a enfermiça Gigi, por quem Mino tem uma queda. Tenho um convidado especial nesta semana, Rodrigo Mesquita, um amigo, companheiro de trabalho no Grupo Estado, mais precisamente na AE, ainda hoje a principal agência de notícias do país. Rodrigo é importante inovador na imprensa brasileira, conduzindo avanços e modernizando a forma de transmitir informação nos anos 1980 e 1990. Tenho orgulho de ter participado daquele grupo e, muito modestamente, dos serviços que criamos, boa parte hoje engolida pelos avanços tecnológicos, mas não menos importantes. O texto aborda justamente as dificuldades da imprensa em não acompanhar essa evolução. Texto, aliás, que em outubro será debatido online, por ele e outros nomes importantes do setor, no Instituto de Estudos Avançados da USP. Você vai gostar. Carlos Navarro Filho
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