Respostas
Resposta:
O tráfico internacional de escravos então, fonte de mão de obra para as lavouras brasileiras, não foi interrompido com as leis promulgadas para esse fim, como a lei Euzébio de Queiróz. Muitos fazendeiros continuavam adquirindo escravos oriundos da África, abastecendo suas lavouras com esta mão de obra e enriquecendo traficantes de escravos em todo o território brasileiro, não apenas nos grandes centros comerciais, mas também nas pequenas vilas.
Explicação (exemplo do Porto de Itapemirim):
De acordo com Relatórios dos Presidentes Provinciais do Espírito Santo, por várias vezes o Porto de Itapemirim, um dos mais importantes da Província neste período, recebeu por vezes, navios suspeitos de transportarem escravos africanos. Isso acontecia porque, Itapemirim era uma região importante economicamente, devido suas lavouras de cana de açúcar e café, exportados para outras regiões do Brasil, dinamizando a economia capixaba no período.