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A discussão, em esfera global, é recente. O professor de Relações Internacionais do Ibmec, Marcos Vinícius de Azevedo, lembra que a diplomacia ambiental começou a ganhar destaque na passagem dos anos 1960 para os anos 1970. "Nessa época, o crescimento demográfico, o surgimento de novos estados pela via da descolonização e a demanda por desenvolvimento em diferentes partes do mundo alardearam os países centrais sobre as possibilidades de esgarçamento dos recursos naturais do planeta.
Criou-se uma cisão entre os países do Norte, desenvolvidos, e os do Sul, com ambições de desenvolvimento. Como a Revolução Industrial ganhou força a parti dos países centrais, começando pelos Estados-nações ocidentais, esses são vistos como maiores responsáveis pelo desequilíbrio ambiental".
Nesse sentido, ele reconhece que a ECO 92 foi importante por consolidar a ideia de "desenvolvimento sustentável" comprometido com as gerações futuras. "A Conferência também criou o arcabouço jurídico-político pelo qual o regime ambiental está baseado atualmente".
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Nesse sentido, ele reconhece que a ECO 92 foi importante por consolidar a ideia de "desenvolvimento sustentável" comprometido com as gerações futuras. "A Conferência também criou o arcabouço jurídico-político pelo qual o regime ambiental está baseado atualmente".