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A recessão terminou oficialmente em 2009, mas muitos países continuaram sofrendo por um longo tempo, principalmente os Estados Unidos. Para entender a gravidade da crise de 2008, dois anos após o término da recessão, a taxa de desemprego no país ainda estava em 9%.
Também nos EUA, mais de 8 milhões de pessoas perderam o emprego e aproximadamente 2,5 milhões de empresas foram arrasadas. Naquele momento, a insegurança e a desigualdade social cresceram ainda mais.
A princípio, a crise fez os governos injetarem bilhões de dólares nos bancos afetados, o que evitou um colapso completo do sistema financeiro. No longo prazo, o impacto da crise foi enorme, levando a redução de salários, austeridade e profunda instabilidade política.
Embora o Brasil estivesse num momento econômico estável em 2008, com bons índices nas contas públicas, uma crise financeira mundial afeta a todos. Assim como a maioria dos países, o governo brasileiro também adotou medidas para conter danos e prejuízos.
Entre as medidas adotadas, estava o incentivo ao consumo, o que incluiu a redução do IPI para automóveis, eletrodomésticos e materiais de construção, por exemplo.
Os efeitos mais diretos no Brasil foram vistos em 2009, com uma retração no PIB. Outras mudanças vistas por aqui foram a diminuição do crédito no mercado, a alta do dólar, o aumento da inflação e a elevação do risco-país.
Ainda assim, os impactos da crise no Brasil foram minimizados. O real passou por uma valorização, os juros foram reduzidos e o país passou por um crescimento econômico em seguida.