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A morte de um ente querido representa angústia e dor para qualquer pessoa. Para os muçulmanos, esse momento deve ser vivenciado com calma, equilíbrio, simplicidade e discrição. “O choro deve ser comedido, sem escândalos. As lamentações não devem existir. Porque a nossa vida e morte estão nas mãos de quem nos criou”, explica o vice-presidente da Sociedade Beneficente Muçulmana de Ponta Grossa, Mohamad Adbull Aziz.
Quando se recebe a notícia da morte de alguém, a comunidade se concentra em cuidar do corpo e se dedica às súplicas, orações em que se pede a Deus misericórdia para o falecido. A religião prega que os parentes paguem todas as dívidas deixadas pela pessoa.
Levado aos cuidados da comunidade islâmica da cidade, o corpo recebe três banhos em uma sala mortuária na própria mesquita: o primeiro para tirar as impurezas, o segundo é canforado, com ervas, e o último apenas com água pura. Os cuidados ficam sob a responsabilidade dos familiares, que devem ser do mesmo sexo que o morto. Cônjuges também podem participar desse rito.