Respostas
Em ano eleitoral, as questões levantadas nos debates entre os políticos, acirram opções polêmicas sobre diversos assuntos. Independente de escolha partidária, a segurança pública sempre esteve presente na vida dos brasileiros, sendo importantíssimo para o desenvolvimento do país. Um dos temas mais discutidos nesse âmbito da segurança é a ressocialização de presos, esse conteúdo vem sendo bastante debatido e gerado contenda entre todos os eleitores.
Os presídios viraram escolas do crime, na qual aquele presidiário que entrou por crimes pequenos sai como especialista em grandes delitos. A recuperação de criminosos nesses casos é mais difícil e menos duradoura, promovendo mais instabilidade no resguardo da população. Quando políticos não percebem que permanecer nesse pensamento antiquado e que não muda a situação cada vez pior, quem sofre as penalidades é a própria sociedade e não aqueles que estão atrás das grades. As penitenciárias estão lotadas e gritando por ajuda. As leis são ineficientes e falhas. A balança é simples: quanto mais presos mais orçamento é necessário, quanto menos investimentos na segurança mais gastos em cadeias. Quando menos importância se dá para essas pessoas e menos educação se oferece, mais trágicos são os resultados.
Quando os cidadãos fecham os olhos e escolhem pedir pena de morte, estão compactuando com os erros rasos das leis e não corrigindo de fato os problemas profundos da comunidade que estamos inseridos. A ressocialização nada mais é do que endireitar as colunas que estão derrubadas e refletir sobre os rumos que a humanidade está tomando. Se uma fórmula não está funcionando, qual a chance se melhorar a situação se continuar utilizando-a? Quais benefícios trará uma pena de morte além de provocar mais ódio e insegurança? Quando uma lei mais dura não vem junto com uma boa educação, nada adianta ameaçar e escrever uma lei no papel. Perante toda essa situação, a imprensa tem o dever de exigir métodos eficazes e inteligentes. A população tem o dever de escolher políticos com mentalidades produtivas e úteis. Por incrível que pareça todos estão no mesmo barco e a impressa acredita que vale mais a pena ter ajuda para remar do que menos braços para ajudar a navegar.