• Matéria: Português
  • Autor: heyjuliaa
  • Perguntado 5 anos atrás

Você observou que no conto indígena há muitas palavras que não estão em nosso repertório
linguístico? Por que isso ocorre?


pedrocastilho760: acho que eplo fato deles falarem uma lingua diferente, mas eles continuam sendo brasileiros, espero ter ajudado

Respostas

respondido por: gabrielakiraakira
343

Resposta:

a linguagem foi deixada de lado

Explicação:

a linguagem foi sumindo dos textos e dos livros

Deixa uma nota boa porfavor


thaisgb9: ; >
phalmeida441: os cara não para véi afff
thaisgb9: hahahahah
thaisgb9: k k k k k l l k l k k
phalmeida441: isso num é motivo para rir
danielcosta10983: k k k k k k k
MinatoNamikase4: obg maninho ±-±
madumsn902: bgd
pedrocastilho760: GENTE ISSO ESTA EMCORRETO E E FALTA MUITO MAS REPOSTA AI, TEM QUER SER RESPOSTA INTEIRA NÃO PICADINHO DE REPOSTA ;-:
madumsn902: cara para de ser ingrato o povo aqui só que ajudar se tá insatisfeito procura outra resposta!
respondido por: heloisagoncalves745
0

Observamos muitas palavras que não estão em nosso repertório no conto indígena O céu ameaça a terra  de Betty Mindlin, porque são palavras típicas das tribos relatadas, descrevendo situações que só podem ser entendidas em um contexto específico.

Vejas alguns exemplos de palavras no conto:

  • nambu
  • mawir
  • ikolens

Percebemos que apesar de desconhecidas, tais palavras não interferem na compreensão da história, que pode ser entendida em seu contexto.

Isso ocorre como forma de preservar os costumes milenares desses povos, pois mesmo falantes da língua portuguesa, ainda possuem forte apreço por suas origens milenares, e manter tais vocábulos ainda vivos, representa a perpetuação das tradições.

Observe o texto em estudo:

O CÉU AMEAÇA A TERRA

[...] Era muito antes dos avós dos avós dos meninos, era no começo dos tempos. A humanidade esteve por um fio: podia ser o fim do mundo. Nessa época, o céu ficava muito longe da Terra, mal dava para ver seu azul. Um dia, ouviu-se trovejar, com estrondo ensurdecedor. O céu começou a tremer e, bem devagarinho, foi caindo, caindo. Homens, mulheres e crianças mal conseguiam ficar em pé e fugiam apavorados para debaixo das árvores ou para dentro de tocas. Só coqueiros e mamoeiros seguravam o céu, servindo de esteios, impedindo-o de colar-se à Terra. Talvez as pessoas, apesar do medo, estivessem experimentando tocar o céu com as mãos...Nisso, um menino de 5 anos pegou algumas penas de nambu, “mawir” na língua tupi-mondé dos índios ikolens, e fez flechas. Crianças dos ikolens não podem comer essa espécie de nambu, senão ficam aleijadas. Era um nambu redondinho, como a abóbada celeste. O céu era duríssimo, mas o menino esperto atirou suas flechas adornadas com plumas de mawir. Espanto e alívio! A cada flechada do garotinho, o céu subia um bom pedaço. Foram três, até o céu ficar como é hoje. Em muitos outros povos indígenas, do Brasil e do mundo, há narrativas parecidas ou diferentes sobreo mesmo assunto. Fazem-nos pensar por que céu e Terra estão separados agora... O povo tupari, de Rondônia, por exemplo, conta que era a árvore do amendoim que segurava o céu. (Bem antigamente, dizem, o amendoim crescia em árvore, em vez de ser planta rasteira.)

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Bons estudos!

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