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O implacável mercado, na figura dos analistas financeiros que vivem de apostar nos rumos que os indicadores da economia vão tomar, agora se debate sobre a capacidade do governo de manter equlibrado o pêndulo da taxa básica de juros, a Selic, que remunera os títulos públicos e serve de referência para as operações no comércio e nos bancos.
Como na brincadeira do bem-me-quer, mal-me-quer, a tarefa do Comitê de Política Monetária (Copom) envolve, na prática, dosar e optar entre quem está ganhando e os perdedores da nova era dos juros de 8% ao ano – os mais baixos que o país já teve – e finalmente equiparados à prática no mundo. Até quando?. Essa tem sido a pergunta mais comum desde a semana passada nas corretoras de valores, consultorias, instituições financeiras, de pesquisa e entre economistas de distintas tendências.