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Diversas pesquisas têm tratado das influências do uso excessivo da internet na saúde mental das pessoas, mas o tema da rede de apoio que pode ser formada na internet entre os que sofrem de transtornos mentais ainda é pouco explorado, e esse será o assunto pelo qual caminharemos.
Cientistas falam constantemente que o uso das redes sociais pode estar ligado a sintomas de depressão, ansiedade e baixa autoestima, mas ainda não foi possível compreender se a imersão na internet é causa ou consequência dos sintomas. Por outro lado, pode-se perceber a existência de centenas de comunidades no Facebook e canais no YouTube criados para ser um espaço de apoio para quem passa por essas dificuldades, o que mostra que há dois lados na mesma moeda.
Infelizmente, ainda hoje a questão da saúde mental é tabu na sociedade. Mesmo com pesquisas e onhecimentos sendo amplamente divulgados, as pessoas ainda tendem a lidar de forma negativa com isso: muitas vezes quem sofre de doenças como depressão e síndrome do pânico são consideradas "loucas", e outros tantos tratam o problema como se fosse "frescura".
O fato é que, diante desses julgamentos e preconceitos - que frequentemente vêm de amigos e familiares -, os sujeitos que estão em sofrimento acabam por ficar sem uma rede de apoio, o que influencia diretamente não só na recuperação da qualidade de vida, mas também na piora dos sintomas.
Com o avanço da tecnologia e a ampla difusão das redes sociais, diversas pessoas têm utilizado o ambiente da internet como fonte de apoio e aprendizado sobre seu próprio sofrimento psíquico. Muitos dos que sofrem com a síndrome do pânico e a depressão, por exemplo, deixam de sair de casa, gerando um completo afastamento social, que pode se tornar mais uma fonte de angústia. Dessa forma, comunidades no Facebook, blogs e canais no YouTube têm auxiliado no processo de aceitação e melhora da doença.
bons estudos!