Mas já são muitas ideias, - são ideias demais: em todo caso são ideias de cachorro, pocira de ideias. menos ainda que poeira, explicar o leitor. Mas a verdade é que este olho que se abre de quando em quando para fixar o espaço. tão expressivamente, parece traduzir alguma coisa, que brilha là dentro. lá muito ao fundo de outra coisa que não sei como diga. para exprimir uma parte canina, que não é a enda tem as orelhas. Pobre lingua humana!
Afinal adormece. Então as imagens da vida brincam nele, em sonho, vagas, recentes, farrapo diaqui remendo dali. Quando acorda, esqueceu o mal: tem em si uma expressão, que não digo seja melancolia. para não agravar o leitor. Diz-se de uma paisagem que é melancolica, mas não se diz igual coisa de um cão. A razão não pode ser outra sendo que a melancolia da paisagem está em nós mesmos, enquanto que atribui la ao cão é deixa-la fora de nós. Seja o que for. e alguma coisa que não a alegria de há pouco; mas venha um assobio do cozinheiro, ou um gesto do senhor, e lá vai tudo embora, os olhos brilham, o prazer artegaça-lhe o focinho, e as pernas voam que parecem asas.
(Quincas Borba Machado de Assis)
6- No texto II temos um narrador:
a) narrador-observador.
b) narrador-protagonista.
c) narrador onisciente.
d) narrador-testemunha.
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Letra A, espero ter ajudado me siga por favor estou tentando chegar aos seguidores boa noite.
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