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Resposta:
Os fungos podem ser classificados em diferentes filos. Aqui consideraremos sete filos, os quais estão descritos a seguir:
Chytridiomycota: Nesse grupo a grande maioria de seus representantes é de água doce, com poucas espécies marinhas e terrestres. Como característica mais marcante, observa-se a presença de uma estrutura de propagação no ambiente aquático flagelada (zoósporo flagelado).
Neocallimastigomycota: Esses fungos anaeróbios são encontrados, em sua maioria, vivendo no sistema digestório de mamíferos herbívoros. Produzem zoósporos não flagelados.
Blastocladiomycota: São fungos encontrados no ambiente aquático, solo e parasitando insetos. Possuem reprodução sexuada por meio da fusão de gametas e reprodução assexuada com zoósporo com apenas um flagelo.
Microsporídia: Fungos que não possuem mitocôndria e flagelos e que são parasitas obrigatórios de animais.
Glomeromycota: Esses fungos vivem em associação mutualística com as raízes de algumas plantas. Nessa associação, a planta fornece nutrientes para o fungo provenientes da fotossíntese, e o fungo absorve água, nutrientes e minerais do solo e transfere-os para a planta. Esse filo de fungos é recente e foi proposto em 2001.
Ascomycota: É o maior grupo de fungos existente. Estima-se que cerca de 75% dos fungos descritos pertençam a esse grupo, estando registradas mais de 32.000 espécies. Eles são encontrados na natureza como parasitas, saprófitos e formando líquens. Nesse grupo, observa-se a estrutura de propagação conhecida como asco, a qual possui ascósporos (esporos sexuados).
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