Respostas
Não são não
Explicação:
os homens tem muitos mais previlegios que as mulheres
Resposta:
A IMPORTÂNCIA DA CONSCIÊNCIA DE PRIVILÉGIOS
A Lei de Terras de 1850 restringia o acesso a terra através da compra com o intuito de impedir sua aquisição por negros recém-libertos. Nessa perspectiva, pode-se afirmar que a sociedade desigual atual é consequência de ideais e normas históricas baseados em discriminações e preconceitos. Desse modo, a afirmação de uma igualdade racial utópica aliada a adoção do sexo feminino como submisso contribuem para o silenciamento da existência dos privilégios.
Sob tal viés, nota-se, de início que o individualismo é responsável pela ilusória equidade racial. Isso porque um indivíduo de pele branca, que não sofre racismo, ao pensar em seu cotidiano, no qual sua etnia não lhe causa obstáculos, tende a não perceber seu privilégio. Tal questão é ilustrada no filme "O ódio que você semeia" que retrata um casal inter-racial e durante uma conversa, o namorado branco da protagonista, Starr, defende que não a vê por sua cor, então ela afirma que não ver sua negritude é não a enxergar. Nesse sentido, as pessoas pretas passam diariamente por situações discriminatórias como a ausências de vagas no mercado de trabalho, violências policiais e perseguições em lojas. Dessa forma, é notório que o discurso de igualdade é exclusividade daqueles que não sofrem em razão de sua raça.
Outrossim, os discursos patriarcais presentes no meio social contribuem para que práticas machistas não tenham notoriedade. A raiz desse problema é a suposta fragilidade da mulher que é vista constantemente como inferior ao homem, o que explicaria seus salários inferiores. Dessa maneira, a figura feminina quando obtém sucesso, profissional ou pessoal, esse costuma ser atrelado indevidamente à suas relações com os homens ao seu redor, por exemplo, seu chefe. No entanto, quando a mulher não alcança um objetivo a justificativa difundida é baseada em ser o sexo frágil. Isso pode ser evidenciado no pensamento de Simone de Beauvoir o qual diz que a humanidade é masculina, e o homem define a mulher não em si, mas relativamente a ele, não sendo ela um ser autônomo. Assim, a conscientização da existência de privilégios do masculino é fundamental para o combate a injustiça ao feminino.
Logo, é imprescindível aumentar a percepção dos indivíduos que detêm vantagens na sociedade. Para isso, as escolas devem providenciar educação étnico-racial, através de palestras que explicitem o privilégio que indivíduos de cor branca possuem e a necessidade de angajamento desses nas lutas sociais negras, objetivando usar a "voz" que o branco possui, socialmente, para dar visibilidade a movimentos que lutam pela equidade. Ademais, a mídia, principal veículo formador de opiniões, deve aumentar a divulgação de desigualdades presentes na rotina feminina, por intermédio de reportagens que mostrem as disparidades nas situações do dia-a-dia influenciadas pelo gênero - como o direito a cargos mais altos no mercado trabalhista- com o intuito de combater a permanência da maioria machista. Tais medidas propiciarão a maior consciência de privilégios.
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